Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Santos, Maúcha Sifuentes dos |
Orientador(a): |
Bosa, Cleonice Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/181008
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Resumo: |
A brincadeira desempenha uma função significativa no desenvolvimento sociocognitivo infantil. No entanto, essa habilidade está prejudicada no caso de crianças com autismo. A teoria histórico-cultural demonstra a importância do adulto como mediador dos estímulos para o aprimoramento dessa habilidade nas crianças. Diante disso, o presente trabalho apresenta três estudos. O primeiro teve o objetivo de revisar criticamente a literatura sobre a brincadeira no campo do autismo e discutir seus resultados à luz da teoria histórico-cultural. Identificou-se uma escassez de estudos sobre a brincadeira de crianças com autismo em contexto brasileiro. Internacionalmente, o enfoque é dado, predominantemente, ao comprometimento da brincadeira simbólica, falhando em uma compreensão mais minuciosa do brincar que a criança é capaz de mostrar. Com isso, propôs-se um segundo estudo teórico que buscou discutir a função do educador no contexto de inclusão de crianças com autismo, a partir do conceito da mediação. Avaliou-se que se faz necessária a realização de estudos que investiguem quais estratégias de mediação junto a crianças com autismo são mais eficazes no contexto de inclusão. Por isso, o terceiro estudo teve como objetivo investigar a influência da mediação do educador na complexidade da brincadeira apresentada por crianças com autismo em contexto de inclusão na Educação Infantil. Para tanto, participaram deste estudo duas crianças com diagnóstico de autismo, que frequentavam a Educação Infantil em escolas regulares. De modo geral, os resultados demonstraram que a inclusão mostrou-se como um espaço favorável para a evolução na brincadeira das crianças com autismo, no sentido de uma maior organização e diversificação do repertório de ações. No entanto, a educadora mediou poucas situações com o objetivo de desenvolver a complexidade da brincadeira dessas crianças. |