Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Luiz, Thays de Souza João |
Orientador(a): |
Koppe, Jair Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/231555
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Resumo: |
A amostragem de águas subterrâneas sempre foi um tema muito importante, ainda mais quando as águas subterrâneas são destinadas ao engarrafamento para consumo humano e/ou quando estas águas são usadas para fins recreativos ou balneários. A legislação sobre águas minerais vigente no país estabelece um número muito pequeno de amostras a serem coletadas para garantir a classificação da água mineral. O número de amostras coletadas atualmente para classificação da água mineral da captação não é representativo do ponto de vista estatístico. O presente trabalho propõe o uso da variância de extensão para determinação do melhor intervalo de coleta de diversos parâmetros de qualidade de fontes de águas minerais. Esse melhor intervalo de coleta é aquele em que a média do parâmetro analisado mais a incerteza seja maior que o limite de detecção ou limite químico, e que a média mais a incerteza seja menor que o máximo valor permitido para o parâmetro. O uso da variância de extensão que é uma ferramenta de extrema importância da área de Geoestatística foi importante na determinação do número mínimo de amostras e do intervalo de coleta das amostras para este trabalho. Além disso, trata-se de uma técnica que pode trazer mais segurança na classificação completa dos parâmetros de qualidade das águas minerais. Apesar das fontes analisadas terem classificações químicas diferentes, segundo os padrões do LAMIN – Rede de Laboratórios de Análises Minerais, foi possível a escolha de alguns parâmetros mais importantes da sua composição de forma a fazer o estudo da variabilidade. Com base no estudo da variabilidade destes parâmetros analisados por meio da variância de extensão foi possível determinar o número mínimo de amostras para estes parâmetros e para os outros parâmetros que a empresa envasadora de águas minerais deseje monitorar. Neste estudo foram feitas análises laboratoriais para um conjunto pequeno de parâmetros químicos, físico-químicos e microbiológicos de 16 fontes de águas minerais. As análises foram feitas considerando estações climáticas para que se pudesse entender a variabilidade temporal destes parâmetros. As amostras provenientes das captações e os produtos finais foram analisados conforme sua disponibilidade nos estabelecimentos comerciais e nas empresas envasadoras de água mineral. O teor de fluoreto na água foi o fator determinante do melhor intervalo de coleta para as oito fontes. O uso de dados com duplicatas para calcular a variância de extensão, a realização do teste de heterogeneidade com base na Teoria de Pierre Gy e o estudo da contribuição do efeito pepita na amostragem resultou na adoção de um intervalo de coleta igual a 128 dias (ou aproximadamente 4 meses) para as fontes de águas minerais de forma a minimizar os erros de amostragem e garantir a classificação da água mineral como fluoretada para as fontes estudadas. |