Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Baptista, José |
Orientador(a): |
Levien, Renato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14716
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Resumo: |
O Rio Grande do Sul possui atualmente 411.000 hectares de sua superfície plantada com essências florestais exóticas. A tendência desses plantios no Estado é ocupar áreas com terrenos declivosos com limitado valor agropecuário e altamente suceptíveis à erosão hídrica. A fragilidade desses solos implica na necessidade de efetuar-se um planejamento criterioso dos talhões, face ao grande risco erosivo compreendido entre o plantio e o fechamento do dossel da floresta. O estudo buscou identificar e quantificar o efeito de métodos de preparo de solo e manejo de resíduos da colheita sobre a erosão hídrica (sustentabilidade) e o desenvolvimento inicial da floresta (produtividade). O ensaio foi instalado em uma área experimental da Aracruz Celulose e Papel S. A. no Horto Florestal Faxinal, localizado no município de Arroio dos Ratos na região fisiográfica denominada Depressão Central. O ensaio experimental foi instalado em outubro de 2006 em uma área de Cambissolo háplico. Os tratamentos escolhidos para o experimento foram baseados em práticas de manejo que são empregados no estabelecimento de povoamentos florestais. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com três repetições, os blocos foram demarcados aleatoriamente dentro do horto florestal. Os tratamentos testados foram à subsolagem interrompida com resíduo, subsolagem contínua com resíduo, subsolagem contínua sem resíduo, todos no sentido do declive, e coveamento mecânico. A subsolagem sem resíduo a favor do declive mostrou-se um método de preparo mais erosivo do que o coveamento manual com resíduo, com perda anual de 11,05 e 0,16 Mg ha ano-1, respectivamente. A água escoada superficialmente nos tratamentos com resíduo foi de 1,6% e na subsolagem sem resíduo o escoamento foi de 2,9% do total precipitado. O preparo mais intensivo do solo aumenta a erosão, porém favorece o crescimento inicial do eucalipto. Observase que para os dois períodos analisados as parcelas subsoladas sem resíduos apresentaram os maiores teores de nutrientes contido na parte aérea. A manutenção dos resíduos de colheita proporciona um adequado desenvolvimento das plantas de eucalipto e reduz a perda de água, solo e nutrientes. |