Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pazzim, Júlia Vieira Lipert |
Orientador(a): |
Ramos, José Geraldo Lopes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/234874
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Resumo: |
Introdução: A gestação é um evento marcante na vida de uma mulher, provocando alterações psicológicas, hormonais e físicas. São modificações complexas e singulares, que podem produzir medos e angústias. Nesse período, é possível observar o desenvolvimento do apego materno-fetal (AMF), o qual diz respeito às manifestações de vínculo e cuidado entre a mãe e o feto durante o pré-natal. Frente a atual situação de enfrentamento da pandemia de COVID-19, emergem interrogações acerca das consequências sobre a saúde física e psíquica das gestantes classificadas como de alto risco, bem como o impacto na vinculação com o bebê que está por vir. Sabe-se que a intervenção precoce sobre os fatores de risco, os quais interferem no desenvolvimento infantil, pode ser feita durante o pré-natal. Dessa maneira, o rastreio de riscos precoces possibilita a equipe de saúde desenvolver estratégias para atuar junto à família, objetivando a vivência positiva da maternidade e bem-estar do recém-nascido. Objetivo: Avaliar os níveis de apego materno-fetal, estado emocional materno e estratégias de enfrentamento de problemas em gestantes de alto risco por doença materna durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo de delineamento transversal, onde participaram 104 gestantes em acompanhamento pré-natal nos ambulatórios de HAS e DMG, a partir da 20ª semana de gestação. Os dados foram coletados no HCPA, no período de 14 de setembro de 2020 a 27 de setembro de 2021. As pacientes foram avaliadas através da aplicação dos seguintes instrumentos: Questionário Sócio Demográfico, Escala de Apego Materno-Fetal (EAMF), Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21) e Escala de Enfrentamento de Problemas (EMEP). Resultados: Em relação ao AMF nenhuma gestante apresentou nível de apego mínimo, 6% apresentaram apego moderado e 94% apego máximo. Não houve associação significativa entre AMF e depressão (χ2 (4) = 3,86; p = 0,53), AMF e ansiedade (χ2 (4) = 2,41; p = 0,66), nem mesmo AMF e estresse (χ2 (4) = 3,29; p = 0,51). As estratégias de enfrentamento de problemas mais utilizadas foram: Religiosidade (48%), seguidas da Focalização no Problema (21%) e Busca de Suporte Social (21%). Os sintomas de ansiedade apresentaram classificação grave/ muito grave (37%). Conclusão: Não houve diferenças entre a qualidade do AMF no que diz respeito ao 8 adoecimento materno. No que concerne à saúde mental materna, identificou-se que as mesmas expuseram escores de depressão e estresse normais/ leves e ansiedade elevada. |