Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Paraboni, Mônica Radaelli |
Orientador(a): |
Lopes, Fernando Dias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/163805
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Resumo: |
O processo de sucessão nas empresas familiares é bastante estudado na administração. Nesse trabalho aborda-se essa questão pela ótica das mulheres sucessoras em empresas consideradas de ramos preponderantemente masculinos, fazendo-se assim uma análise da perspectiva do feminino. Com o objetivo de investigar os elementos que explicam o processo de legitimação das mulheres sucessoras em empresas familiares, assumindo a perspectiva da própria sucessora, dos sucedidos e dos funcionários familiares e não familiares. Por meio de uma pesquisa qualitativa, buscou-se com estudos de casos múltiplos caracterizar as empresas em análise quanto ao ramo de atuação, estrutura e posicionamento no mercado; descrever o processo sucessório de cada empresa estudada; descrever o processo de preparação das mulheres sucessoras para assumirem a direção nas empresas analisadas; identificar os principais desafios, dificuldades e os conflitos vivenciados pelas mulheres sucessoras ao longo de suas trajetórias nas empresas; analisar o processo sucessório e a legitimação das sucessoras na perspectiva dos funcionários e gestores familiares e não familiares. Os resultados do trabalho demonstram que as mulheres sucessoras estão legitimadas nos cargos de direção, embora tenham enfrentando diversos obstáculos tanto no que diz respeito ao processo de sucessão como à barreiras de gênero. As mulheres sucessoras construíram suas carreiras ao longo dos anos, ao lado dos pais sucedidos ou em outras empresas; não tiveram disputas pelo poder com irmãos ou outros parentes do sexo masculino; algumas não foram a primeira opção dos sucedidos, mas a capacidade e profissionalismo superaram a questão de gênero na determinação do sucessor para as empresas aqui estudadas. |