Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Sanseverino, Marcela Alves |
Orientador(a): |
Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143090
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Resumo: |
Introdução. Os pacientes com DPOC apresentam capacidade de exercício reduzida e limitação funcional para realização de suas atividades diárias, impactando a qualidade de vida desses indivíduos. Além disso, foi demonstrado para esses indivíduos um maior risco de queda em comparação a indivíduos saudáveis da mesma idade. Contudo, não se sabe o papel da intolerância ao exercício em variáveis relacionadas a locomoção dos pacientes com DPOC como o custo de transporte (C), a velocidade autosselecionada (VAS) e a estabilidade dinâmica, que podem auxiliar na dimensão da influência dessa intolerância na vida diária desses indivíduos. Objetivo. O presente estudo se propôs a investigar o comportamento do C, da eficiência ventilatória, do conforto ventilatório e da estabilidade dinâmica em diferentes velocidades de caminhada de indivíduos com DPOC e comparar com indivíduos sem a doença, além de verificar a possível correspondência entre a VAS e a velocidade ótima. Materiais e Métodos. Onze participantes com DPOC fizeram parte desse estudo e foram comparados com onze controles pareados por sexo e idade. Eles foram primeiramente submetidos a um teste de exercício cardiopulmonar e, em um segundo momento, a uma avaliação do C. No protocolo submáximo, os participantes caminharam em cinco velocidades diferentes, sendo uma a VAS e outras quatro ±20% e ±40% da VAS. Além disso, os participantes foram avaliados em uma velocidade pré-determinada igual a todos (isovelocidade). Para todas as velocidades do protocolo os participantes caminharam durante cinco minutos. A partir dos valores de consumo de oxigênio (VO2) obtidos, foram calculados os valores de C. Simultaneamente, foram realizados registro de vídeos dos participantes para posterior análise cinemática da marcha. Foram calculados a frequência de passada (FP), o comprimento de passada (CP) e o coeficiente de variação (CoV) referente a FP, como medida da estabilidade dinâmica. Resultados. Não houve diferença do C dos pacientes com DPOC em relação aos controles, nem mesmo quando caminhavam em isovelocidade (p=0,623). Em todas as velocidades, os pacientes demonstraram menor eficiência ventilatória. A VAS dos pacientes foi menor, no entanto observou-se menor valor de C nas velocidades mais altas de caminhada. Apesar de os indivíduos com DPOC apresentarem menor FP e CP, a estabilidade dinâmica não demonstrou-se prejudicada na amostra estudada. Conclusão. Pacientes com DPOC caminham em velocidades reduzidas, em relação aos controles, especialmente devido à dispneia acompanhada de uma menor eficiência ventilatória. Embora o C seja semelhante ao de indivíduos saudáveis, os participantes com DPOC apresentaram o índice de reabilitação inferior, sugerindo, portanto, que o mecanismo pendular não esteja otimizado na VAS. Além de não encontrar diferenças na economia de caminhada, foram observadas alterações mínimas na estabilidade dinâmica da marcha destes indivíduos. Terapias que tratem do conforto ventilatório são potenciais ferramentas para a melhora da locomoção de pacientes com DPOC. |