A dimensão político-pedagógica do processo participativo no ensino público municipal de Getúlio Vargas - RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Levinski, Eliara Zavieruka
Orientador(a): Craidy, Carmem Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14657
Resumo: A luta pela democratização e qualidade do ensino público brasileiro tornou-se objeto de vários estudos e movimentos e, conseqüentemente de legislações e políticas educacionais. Entre as diversas iniciativas neste campo da educação, localizamos a experiência realizada no ensino público municipal de Getúlio Vargas, RS. Nesta tese, por meio de um estudo de caso do tipo etnográfico e com apoio na observação participante, em entrevistas semi-estruturadas e nos documentos projetivos e produtos da ação (Sarmento), procuramos descortinar e interpretar o processo participativo, bem como seus impactos político-pedagógicos no ensino público municipal de Getúlio Vargas de 1993 a 2004, na perspectiva de contribuir para reflexões e práticas em projetos educativos de base participativa. Primeiramente contextualizamos o cenário local nos seus fios, cores, movimentos e atores como esteio da pesquisa; no segundo capítulo alinhavamos a metodologia; na seqüência descrevemos e interpretamos a travessia da rede municipal de ensino, com ênfase na participação, e, por último, apresentamos as representações pedagógicas produzidas pelo processo participativo no ensino público municipal. A participação emergiu das inquietudes do coletivo da rede municipal de ensino, como instrumento de superação do modelo educacional e práticas pedagógicas em vigor. Com sua força e significado, mobilizou e transformou os protagonistas e o ensino público municipal, constituindo uma política pública educacional que, através de diferentes mecanismos e estratégias de gestão democrática, atravessa quatro administrações municipais de partidos políticos diferentes. É um processo inconcluso, que, pela sua natureza, precisa ser reinventado permanentemente, pois, nas palavras de Boaventura de Sousa Santos, é um movimento sem fim.