Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Alexandre, Josiane Machado |
Orientador(a): |
Neves, Clarissa Eckert Baeta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132859
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Resumo: |
Esta dissertação analisa o processo de implementação da reestruturação curricular do ensino médio ocorrida no estado do Rio Grande do Sul entre os anos 2012-2014, pelo qual se instituiu o Ensino Médio Politécnico. A partir da perspectiva construcionista social do currículo sugerida por Ivor Goodson, se considera a análise curricular em três dimensões: préativa, escrita e ativa. Apresenta-se, primeiramente, as principais reformas do ensino médio da Era Vargas até a atualidade. Ao longo da história, as reformas expuseram diversas disputas sociais que envolviam a relação entre educação e trabalho. Na dimensão pré-ativa do currículo, consideramos que a apresentação da proposta de reestruturação pela Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul gerou controvérsias e expectativas nos meios acadêmicos e na opinião pública. Na dimensão do currículo escrito, verificamos que as leis e documentos criados para subsidiar a reforma do ensino médio no Brasil e no Rio Grande do Sul expressam uma tentativa de conciliar a histórica dualidade entre educação e trabalho no país. Na dimensão ativa do currículo se observou que os atores envolvidos no processo de reforma percebem a reestruturação de diferentes maneiras, persistindo uma visão positiva do processo, apesar da identificação de diversos problemas. A reforma do ensino médio ocorrida no Rio Grande do Sul é uma política de reestruturação curricular que se insere em um contexto maior de reforma deste nível de ensino abrangendo a esfera nacional. Todavia, a reforma se mostrou problemática, pois grande parte dos professores e gestores escolares não compreendem bem os conceitos e fundamentos estruturantes desta política, manifestando práticas pedagógicas organizadas sensorialmente, principalmente no que se refere a nova disciplina, Seminário Integrado, se diferenciando da organização referenciada no campo científico como a proposta da Secretaria Estadual de Educação se apresenta. |