Crescimento pró-pobre : conceitos, experiências, políticas públicas e uma análise empírica do Rio Grande do Sul na década de 1990

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Bakof, Alex Knapp
Orientador(a): Pôrto Júnior, Sabino da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/11493
Resumo: O desenvolvimento econômico mostra-se um instrumento fundamental numa das questões cruciais a toda a população e aos formuladores de políticas públicas: a redução da pobreza. As experiências ao redor do mundo e durante os tempos têm mostrado que os países e mesmo as regiões dentro deles crescem de maneira desigual. Do mesmo modo, a distribuição de renda dentro deles e entre eles não é homogênea, podendo beneficiar determinadas parcelas da população. Para tratar desse enfoque, o presente trabalho explora o tema crescimento pró-pobre, que sinteticamente traduz-se como aquele em que a população de mais baixa renda efetivamente se beneficia do crescimento. Apresenta-se o debate conceitual e histórico, as experiências ao redor do mundo e do Brasil, os aspectos significativos e as condições que tenham se mostrado favoráveis ao crescimento pró-pobre. Adicionalmente discutem-se as políticas públicas que podem promover o bom crescimento. De posse desse ferramental, introduziu-se o índice “G” de crescimento para empiricamente avaliar, por meio de dados do IBGE, o crescimento no Estado do Rio Grande do Sul no período compreendido entre 1991 e 2000. Reforçando a tese de que o desenvolvimento não é neutro sob o ponto de vista de distribuição de renda, os resultados para as diferentes regiões do RS da década de 1990 mostraram-se heterogêneos, de pró-pobres a pró-ricos, passando por empobrecedores. Na média, no entanto, o crescimento foi pró-rico.