Qualidade do solo e produtividade de culturas em sistemas de rotação e sucessão sob plantio direto em terras baixas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Valente, Glaciele Barbosa
Orientador(a): Anghinoni, Ibanor
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233127
Resumo: A área de soja em terras baixas no Rio Grande do Sul, sul do Brasil, vem aumentando significativamente, ocupando cerca de 32 % de 964,5 mil hectares semeados com arroz irrigado na safra 2018/19. O benefício conhecido da rotação de culturas é a redução de plantas daninhas na lavoura de arroz, não se tendo claro o que essa rotação acarreta na qualidade do solo e na produtividade das culturas. Para isso, foi instalado, na safra 2015/16 na Estação Experimental do Arroz (EEA/Cachoeirinha/RS), um experimento de média duração envolvendo cinco sistemas de rotação e sucessão de culturas sob plantio direto: S1) Monocultivo de arroz com pousio no outono-inverno; S2) Monocultivo de arroz com cobertura de azevém no outono-inverno; S3) Rotação de arroz e soja com cobertura de azevém no outono-inverno; S4) Rotação de arroz com duas safras consecutivas de soja e cobertura de azevém no outono-inverno; e S5) Rotação de arroz, soja e milho com cobertura de azevém no outono-inverno. Como indicadores da qualidade do solo foram avaliados os estoques de carbono orgânico, as frações da matéria orgânica do solo e obtido o índice de manejo de carbono (IMC), o diâmetro médio ponderado (DMP) dos agregados e a diversidade metabólica da microbiota pelo Índice de Shanon (H’). Como parâmetros de planta, foi avaliada a produção de biomassa do azevém e a produtividade das culturas nas safras 2018/19 e 2019/20. Os sistemas de cultivo contínuo de arroz com sucessão ao azevém como planta de cobertura resultaram em aumento no estoque de carbono na fração particulada da matéria orgânica da camada superficial do solo, que se refletiu no IMC e no DMP, contudo, sem afetar a diversidade metabólica da microbiota. Essa melhoria nos atributos de qualidade de solo, entretanto, não se refletiu no aumento de produtividade de grãos do arroz.