Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sost, Mônica Maurer |
Orientador(a): |
Almeida, Jussara Carnevale de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212794
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Resumo: |
A obesidade é uma condição prevalente em todo o mundo. Diversas são as estratégias utilizadas pelo profissional da saúde para o tratamento da obesidade: dieta, exercício físico, terapia comportamental, medicamentos e cirurgia. Entretanto, diversos fatores estão associados com a perda ponderal e podem ser agrupados em características do paciente, relacionados ao ambiente e ao tratamento proposto. Então, a identificação de características não genéticas que estão associadas com a perda de peso de pacientes com obesidade em tratamento nutricional para emagrecimento se faz importante para a elaboração de estratégias distintas a estes não seguidores do tratamento proposto. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a associação de possíveis fatores de influência na perda de peso em pacientes ambulatoriais com obesidade. Os pacientes acompanhados nesta coorte retrospectiva, receberam aconselhamento dietético por nutricionista registrado ao longo de cinco visitas: anamnese (avaliação clínica, estilo de vida e antropométrica); visita para dieta (orientação para uma dieta prudente com restrição calórica); e três visitas bimestrais (visitas 1, 2 e 3) considerando o modelo de aconselhamento centrado no paciente. A perda de peso foi medida em cada visita e os pacientes foram agrupados naqueles que alcançaram o objetivo de pelo menos 3% de perda do peso inicial em seis meses e aqueles que não conseguiram atingir a meta de perda de peso. Os modelos de regressão de Poisson foram realizados para avaliar a possível associação entre determinantes e perda de peso. Um total de 180 pacientes foram incluídos. Desses, 47 (26%) perderam peso [Δ peso -5,9 (-21,5 a -2,3) kg]. Considerando uma média de adesão (~50%), não observamos diferenças na perda de peso entre os grupos (p=0,858). No entanto, o coeficiente de correlação de Pearson foi significativo entre os valores de adesão e perda de peso (r = -0.184; p=0,043). Os pacientes que perderam peso tiveram menor tempo de seguimento (8,4±2,8 meses) do que aqueles que não perderam peso [11,0±3,0 meses; p=0,002]. Uma maior proporção de pacientes que perdeu peso também compareceu as visitas 1 (83%vs.66%, p=0,040) e 2 (83%vs.56%, p=0,001) em comparação com os pacientes sem perda de peso. O comparecimento à visita dois, após ajuste para atividade física, uso de medicamentos e adesão às mudanças de estilo de vida, foi associado a maior chance de perda de peso quando comparado com aqueles que não compareceram à visita: RC 2,9 (95% IC 1,4 a 5,8; p=0,003). |