Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Priscila Meneghetti |
Orientador(a): |
Santana, Ruth Marlene Campomanes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/219131
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Resumo: |
O agrotêxtil é uma manta de nãotecido que tem como característica a leveza e a porosidade e pode ser posicionado diretamente nas plantas sem necessidade de estrutura, garantindo uma boa proteção à lavoura, com custo mais baixo se comparado as estufas. Esta é uma alternativa já amplamente utilizada para suprir a diminuição do uso de agrotóxicos nas lavouras. O agrotêxtil é descartável e usados por ciclo, podendo ser utilizado em dois ciclos dependendo do material do agrotêxtil e do manejo do mesmo pelo agricultor. Isso acaba gerando uma grande quantidade de resíduo que é enviado para aterro sanitário. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um material que garanta as propriedades necessárias para um agrotêxtil e possua característica biodegradável para diminuir o volume em aterro sanitário. Neste trabalho foram avaliadas amostras de nãotecido sem pró-degradante e com 1 e 2% de pró-degradante orgânico comercial. A adição deste pró-degradante se deu na forma de masterbach na produção do nãotecido. A partir disso, foi avaliada a caracterização deste pró- degradante através das análises de Termogravimetria (TGA), Cromatografia Gasosa acoplada à espectrometria de massa (GC-MS) e Calorimetria Exploratório Diferencial (DSC), as propriedades mecânicas na tração e as propriedades de permeabilidade ao ar, tensão superficial e hidrofilia. As amostras também foram submetidas a envelhecimento sob condição de intemperismo natural, degradação em solo normal, degradação em solo simulado de aterro sanitário e avaliação da toxicidade através do teste de germinação. As propriedades de alongamento e permeabilidade ao ar foram impactadas pela adição do pró-degradante podendo ser associada ao início da degradação termomecânica oxidativa do polipropileno que ocorre normalmente durante o processamento. As mesmas análises das propriedades mecânicas foram realizadas no período após 148 dias da produção. Resultados do alongamento da amostra sem pró-degradante demonstrou uma redução maior quando comparado às amostras com pró-degradante. Esse comportamento pode ser associado ao aumento de fases cristalinas com a adição do pró-degradante, que por sua vez, é confirmado através do resultado na análise de DSC. Amostras expostas ao intemperismo natural no período de 56 dias apresentou mudanças drásticas na integridade das amostras de nãotecido com 1 e 2% de pró-degradante. Na análise de biodegradação em ambiente simulado de aterro sanitário foi evidenciado um aumento significativo nas amostras com pró- degradante quando comparada a amostra sem pró-degradante. A amostra com 2% de pró-degradante gerou resultados mais acentuados de biodegradação em aterro sanitário e degradação em intemperismo sem perdas significativas das propriedades mecânicas e de permeabilidade, se comparado com a amostra de 1%. |