Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Geraldo Lopes da |
Orientador(a): |
Tucci, Carlos Eduardo Morelli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/230839
|
Resumo: |
A estimativa de disponibilidade hídrica de bacias sem dados fluviométricos é normalmente feita com base em informações hidrológicas de bacias da mesma região. Para bacias médias e grandes geralmente esta informação está disponível e métodos hidrológicos como a regionalização e modelos chuva-vazão são utilizados. Para pequenas bacias há uma carência maior de dados havendo pouco embasamento para utilização de métodos hidrológicos correntes, o que coloca o problema da estimativa de disponibilidade hídrica de pequenas bacias sem dados fluviométricos como um dos de maior incerteza da hidrologia. O presente estudo visou contribuir a melhorar este quadro ao investigar, para bacias pequenas, métodos alternativos para: (i) monitoramento de baixo custo e; (ii) estimativa de vazões. O monitoramento hidrológico implementado, de baixo custo, priorizou o registro de vazões médias e mínimas fixando a seção por meio de calhas Parshall de fundo raso, dispensando o uso de limnígrafos para a leitura diária. Os resultados obtidos com o monitoramento de 2 a 3 anos em 12 pequenas bacias (1 a 11 km²) de uma rede experimental estabelecida na região serrana do Rio Grande do Sul permitiu estimar o trecho da curva de permanência entre 20 e 1000/4 do tempo. Esse trecho mostrou-se suficiente para estimar suas disponibilidades hídricas. O monitoramento hidrológico de baixo custo forneceu dados para avaliação do método proposto para estimativa de disponibilidade hídrica em pequenas bacias sem dados fluviométricos. O método baseia-se na combinação de um modelo chuva-vazão simplificado com uma amostragem reduzida de vazões que constitui uma solução alternativa à necessidade da obtenção de séries contínuas de vazões, que é feita por um monitoramento convencional. O método proposto considera que uma rápida interação com o meio através de algumas medições locais conduz a uma boa avaliação da disponibilidade hídrica, por um modelo chuva-vazão com dois parâmetros. Os resultados encontrados para as 6 bacias da rede experimental com séries mais longas indicam um erro padrão para a curva de permanência da ordem de 20%. Os resultados alcançados são promissores e sua extensão a outras regiões do Rio Grande do Sul podem diminuir a incerteza das estimativas de métodos disponíveis, mas que podem ser inadequados, como, por exemplo, a extrapolação para pequenas bacias de resultados de uma regionalização baseada em informações de bacias médias e grandes. |