“Conhecer para reconhecer” : o futebol de mulheres e a trajetória de Maria Ivete Gallas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Joras, Pamela Siqueira
Orientador(a): Goellner, Silvana Vilodre
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/232947
Resumo: A presente investigação trata da trajetória esportiva de Maria Ivete Gallas, com o objetivo de analisar sua inserção no universo do futebol, incialmente como jogadora, sua transição para o cargo de supervisora e auxiliar técnica, encerrando sua trajetória na modalidade como treinadora. Esta pesquisa está fundamentada na perspectiva teórico-metodológica da História Oral. As fontes utilizadas foram obtidas por meio das narrativas de Ivete e de pessoas vinculadas ao futebol de mulheres, e foram colocadas em diálogo com outras fontes, como jornais, reportagens, documentos e também o acervo pessoal de Ivete. Optei por elaborar esta tese visando a otimizar sua divulgação, nesse sentido, foi dividida em três estudos independentes que focalizam uma especificidade da trajetória de Maria Ivete Gallas. No primeiro estudo, intitulado “Futebol e Mulheres no Rio Grande do Sul e a trajetória de Maria Ivete Gallas”, busco compreender o contexto histórico do futebol praticado por mulheres no Rio Grande do Sul e a inserção de Maria Ivete Gallas no mundo futebolístico, o seu primeiro contato com o futebol de mulheres e o surgimento de clubes e competições relativas ao futebol de mulheres no Rio Grande do Sul após longo período de proibição (1941-1979). No segundo estudo, intitulado “Maria Ivete Gallas no comando técnico e na gestão esportiva”, abordo a atuação de Ivete no Esporte Clube SAAD de São Paulo, clube que teve grande contribuição para o futebol de mulheres no cenário nacional na década de 1990. Nesse clube Ivete encerra sua carreira como jogadora, entretanto assume o cargo de supervisão no futebol de campo e também no futsal. O acúmulo das funções e a incerteza da modalidade fez com que Ivete retornasse ao Rio Grande do Sul em busca de estabilidade financeira. Por fim, no terceiro estudo, intitulado “A experiência de Maria Ivete Gallas no treinamento esportivo: das categorias de base aos Jogos Islâmicos”, busco destacar as experiências profissionais de Ivete em duas frentes: a primeira delas na Companhia Carris Porto Alegrense, empresa de transporte público para qual ascendeu via concurso público, o segundo como treinadora de futebol do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, sua contribuição para o desenvolvimento do departamento feminino do clube. Após cinco anos de afastamento do universo futebolístico, retorna assumindo novamente um papel de protagonismo. Dessa vez, como treinadora de futsal da seleção iraniana nos Jogos Islâmicos Femininos.