Agricultores familiares pluriativos na região do Vale do Jaguari/RS : um estudo em Nova Esperança do Sul

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Brasil, Claudio Raimundo de Bastos
• Orientador(a): Miguel, Lovois de Andrade
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Agricultura familiar; Produção agrícola; Vale do Jaguari, Região (RS); Nova Esperança do Sul (RS)
• Palavras-chave em Inglês: Family farming; Pluriactivity; Agricultural production unit
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/149305

O mundo contemporâneo vem passando pelas mais diversas transformações e essas à medida que vem ocorrendo têm afetado diretamente as comunidades envolvidas, inclusive no meio rural. Com isso, tem–se percebido uma maior atenção à agricultura familiar, não apenas no meio acadêmico, mas, também por parte dos formuladores de políticas públicas. Nova Esperança do Sul, município pertencente à região do Vale do Jaguari, tem buscado adaptar-se às mudanças impostas pela economia, agricultura contemporâneas e as novas exigências do meio rural. Entre essas mudanças, é perceptível a crescente diversificação da produção e o aumento da ocupação da mão de obra com a pluriatividade. Neste contexto, o presente estudo busca identificar e entender a importância da pluriatividade para a agricultura familiar local. Para isso, utilizou-se os conceitos da abordagem sistêmica, uma leitura da paisagem e entrevistas com informantes chave, visando reconstituir a evolução histórica da agricultura familiar, identificar e caracterizar as UPAs pluriativas, bem como os sistemas de produção nelas adotados. Os resultados identificaram cinco tipos de UPAs que desenvolvem a pluriatividade não apenas no setor coureiro, mas também no serviço público e no turismo rural, e que implementaram os mais variados sistemas de produção. O impacto concreto e as consequências da inserção da agricultura familiar nas atividades pluriativas pode ser visto na qualidade de vida das pessoas envolvidas e na gestão e organização dessas UPAs, o que aponta uma estratégia por parte dos produtores para tornar cada UPA mais eficiente em termos econômicos, sociais e ambientais, a fim de garantir a verdadeira sustentabilidade.