Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Vanessa Farias |
Orientador(a): |
Araujo, Lisiane Bizarro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/266308
|
Resumo: |
Processos emocionais em pessoas com obesidade não relacionados à alimentação têm sido menos abordados na literatura, mas são relevantes para o entendimento desta condição. O objetivo da presente pesquisa foi explorar as relações de processos de emoção implícitos e explícitos com estilos alimentares e a ansiedade disposicional em mulheres com obesidade. Participaram do estudo 61 mulheres com IMC ≥ 30 kg / m2 e média de idade de 37 anos que mresponderam a paradigmas experimentais que avaliam a interferência emocional de imagens com valência e ativação conhecidas, e de faces expressando emoções discretas na atenção automática; a seguir, avaliou-se o reconhecimento e a atribuição de emoções discretas a faces não-neutras e neutras, respectivamente, além da atribuição de valência e ativação a estímulos emocionais e de atratividade a faces. O desempenho das participantes nestes paradigmas foi comparado em relação ao estilo alimentar (Restrição Cognitiva [RC] alta [RCA] e controle [RCC]) (Estudo 1) e ansiedade disposicional (Ansiedade Traço [AT] alta [ATA] e controle [ATC]) (Estudo 2). O grupo RCA apresentou maior interferência na atenção automática frente a estímulos com ativação alta do que o grupo RCC. O grupo ATA engajou menos com o conteúdo emocional na atenção automática do que participantes com ATC. RC e AT tiveram efeitos diferenciais sobre o reconhecimento e a atribuição de emoções a faces das participantes. Os grupos não diferiram em relação aos demais processos emocionais em função de RC ou AT. Conclui-se que estilos alimentares e ansiedade disposicional podem produzir diferenças específicas e distintas nos processos emocionais. |