Response distances of Chilean flamingo and American oystercatcher to human disturbance in a stopover site

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lopez Cepeda, Natalia Andrea
Orientador(a): Guadagnin, Demétrio Luís
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/249969
Resumo: Atividades turísticas traz benefícios, aumentando o apoio à conservação. No entanto, também podem perturbar a fauna e ser análogo ao risco de predação. À medida que o turismo aumenta, é necessário um planejamento adequado. Realizamos experimentos de campo de aproximação de grupos de flamingo-chileno (Phoenicopterus chilensis) e Piru-Piru (Haematopus palliatus) simulando quatro estímulos (Caminhante individual, grupo de caminhantes, carro e caiaque) no Parque Nacional da Lagoa do Peixe para avaliar as distâncias de resposta e estimar distâncias mínimas de aproximação (DMA) para reduzir a perturbação das aves, controlando o efeito de fatores confundidores. A distância do início da fuga e a distância na qual o animal responde mudando sua orientação para monitorar uma ameaça que se aproxima (distância de alerta) foram definidos como distâncias de resposta. Usamos modelos lineares mistos para explorar os efeitos dos estímulos, e a influência de fatores potenciais nas respostas das aves. As distâncias de resposta foram diferentes entre as espécies e os estímulos antropogênicos. As aves permitiram abordagens mais próximas de caiaques e carros do que de caminhantes individuais e em grupo. O flamingo-chileno foi mais sensível à perturbação antropogênica. A distância inicial, o mês, o comportamento da ave antes da aproximação e a velocidade do vento influenciaram as respostas. Verificamos uma grande variação de resposta entre os indivíduos. Para minimizar a perturbação das aves limícolas no Parque Nacional da Lagoa do Peixe recomendamos uma DMA de 127 m para a aproximação de Piru-Piru no setor da praia e de 286 m para a aproximação de flamingo- chileno por caminhantes ou de 230 m para a aproximação por caiaques no estuário.