Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Souza, José Otávio Catafesto de |
Orientador(a): |
Oro, Ari Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/198326
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Resumo: |
Esta tese propõe e aplica uma interpretação etnológica das formas de integração civilizada de alteridades culturais originárias no atual Rio Grande do Sul, • avaliadas em relação à hierarquia social instaurada historicamente no sul do Brasil. Essa hierarquização está representada e regimentada segundo critérios implícitos do que esta pesquisa designa como "eurocentrismo nativizado".' São apresentadas quatro situações etnográficas,' cada uma como um tipo de resposta autóctone à unicidade compulsória trazida pelo Estado-nação Brasil, como uma reação geograficamente localizada e definida segundo os sucessivos velamentos oficiais e conseqüente denegação dos seus direitos originários ao longo do tempo. Num extremo, está a invisibilidade como alternativa de sobrevivência, na alteridade, dos grupos familiares dispersos das Missões, em resposta à crença oficial sobre sua extinção pregressa como povo. No outro extremo, estão os Kaingang como exemplo de nação indígena em inteira visibilidade étnica. Entre esses dois pólos âe nenhuma ou de máxima visibilidade, colocam-se o caso do movimento da Borboleta como um exemplo de desinvisibiHzação e etnificações pela indianidade, e, o dos Mbyá como exemplo d~ visibilidade étnica insólita, índios-fora-de-lugar ao olhos civilizados. |