Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Werner, Sheyla |
Orientador(a): |
Freitas, Claudia Rodrigues de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/237485
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Resumo: |
Movimentos. Cartografias. Encontros. Redes Vivas. Sujeitos! Palavras-conceitos que sustentam as tessituras desta pesquisa. Como produzir caminhos para mapear, problematizar e ampliar a produção em rede entre educação e saúde? Para este estudo, a existência de outra forma, se não com a participação daqueles que a tecem, não se faz possível. A pesquisa objetivou cartografar com crianças de 8 a 12 anos de idade, a produção em rede entre educação e saúde, identificando potências e possibilidades. Como uma das intenções secundárias, buscou-se desenvolver uma estratégia para mapear as redes de, para e com crianças, favorecendo a ampliação de autonomia. O aporte teórico-conceitual tem apoio em Deleuze, Guattari, Deligny, Rolnik, Merhy, Kastrup entre outros. Ainda, se destaca, na fundamentação, os princípios e pesquisas desenvolvidas com e em articulação ao Guia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM), instrumento usado como estratégia na condução e instrumentalização das ações da pesquisa. As linhas tecidas do percurso metodológico tiveram inspiração na Cartografia, alinhavada ao pesquisar com. Perpassando por rastreios conceituais, compondo com a análise de produções da área, normativas, práticas e dispositivos, tornando-os alinhavos-sustentação. A partir da organização de curso de extensão universitária na UFRGS: “Oficinas em rede: crianças em ação”, foram realizadas oficinas com dois grupos de 12 participantes com idades entre 8 e 12 anos e suas famílias. Ocorreram seis encontros no formato online, aos sábados, pela manhã e tarde. Em composição com a GAM e os movimentos com os participantes foi (re)inventado, um instrumento: o Guia Redes. Trata-se de um guia para o cuidado compartilhado das redes de crianças, ficando acessível como estratégia/ferramenta flexível, adaptável e inventiva para seguir operando em outras experiências. Dentre os bordados-rede do cartografar, produziram-se indícios suficientes para afirmar a pertinência de oferecer e produzir territórios de encontro para tessituras com crianças. Com a finalidade de discutir, produzir, mapear e ampliar suas redes de educação e cuidado. Contribuindo e garantindo direta e indiretamente a autonomia dos sujeitos, a respeito de seus processos, percursos, potências e desafios de sustento da educação e saúde. Reconhece-se ser potente a possibilidade de levar esses desdobramentos para o ambiente escolar através de outras pesquisas, como a produção de um guia mediador do Guia Redes, tecido a partir do cartografar com as professoras. |