Detecção de erros grosseiros em banco de dados gravimétrico terrestre do estado do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Xavier, Marilei Bender
Orientador(a): Rolim, Silvia Beatriz Alves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/21092
Resumo: Desde 1950, dados gravimétricos terrestres do Estado do Rio Grande do Sul vem sendo levantados sistematicamente pelo Departamento de Geodésia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (IAG/USP) e Observatório Nacional (ON). Este trabalho propõe três métodos para detecção de erros grosseiros do banco de dados de gravimetria do Estado do Rio Grande do Sul. O primeiro método utiliza o modelo digital de elevação Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) interpolado contra os dados de observação de altimetria terrestre; o segundo utiliza a anomalia Bouguer interpolada, confrontando cada observação de gravimetria com as observações terrestres; e o terceiro método utiliza os dados da Missão Gravity Recovery And Climate Experiment (GRACE), confrontando cada observação gravimétrica com as observações da gravimetria terrestre. O primeiro método identificou 217 pontos (3,00 % do banco de dados) suspeitos de erros grosseiros para as observações de elevação. Para as observações de gravimetria da missão GRACE, identificou-se 645 pontos (8,93 % do banco de dados) suspeitos de erros grosseiros. Para as anomalias Bouguer interpoladas, identificou-se 60 pontos grosseiros (0,83% do banco de dados). Os pontos coincidentes de erros grosseiros entre altimetria, gravimetria e anomalia Bouguer interpolada somaram um total 176 observações, representando 2,43 % do banco de dados total. Estes pontos foram considerados erros grosseiros e eliminados do banco dados. Esta abordagem foi considerada satisfatória como uma correção preliminar da base de dados gravimétrica do Rio Grande do Sul, sugerindo-se posterior verificação de campo. Finalmente, é importante mencionar que a análise estatística é uma ferramenta e, como tal, não substitui a falta de conhecimento geológico, geofísico, ou de qualquer outro conhecimento específico.