Patrimônio arqueológico nas aulas de história : práticas investigativas com estudantes do 6º ano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Battassini, Gabriela Dors
Orientador(a): Gil, Carmem Zeli de Vargas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/234747
Resumo: Este estudo investiga o patrimônio arqueológico em sala de aula a partir de situações de ensino com estudantes do 6º ano, de uma escola estadual de Nova Petrópolis (RS). Buscou-se problematizar alguns patrimônios reconhecidos oficialmente pela cidade e pelos/as estudantes, para discutir seleções e ausências. A metodologia constitui-se como um estudo baseado nas proposições da ‘‘investigación práctica de la práctica de la enseñanza’’, da autora uruguaia Ana Zavala. A reflexão teórica relacionada à elaboração, aplicação e análise de um conjunto de aulas se apresenta como uma investigação sobre a própria prática de ensino de História. A revisão da literatura sobre patrimônio arqueológico envolveu a análise de materiais com viés educativo desenvolvidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a discussão das concepções que emergem a partir das dissertações do Mestrado Profissional em Patrimônio do IPHAN e a reflexão sobre experiências envolvendo arqueologia na escola. Na análise das situações de ensino foi possível verificar que a maioria dos/as estudantes consegue reconhecer que existem seleções feitas para se pensar a história da cidade, que estão marcadas por questões de poder e exclusão de determinados grupos. Os/as estudantes debateram perspectivas diferentes em relação à história do município, onde foi possível provocar um olhar para interesses e posições que constroem narrativas históricas. Assim, o patrimônio arqueológico possibilitou a subversão dos discursos oficiais, e passou a ser legitimado por estes estudantes. Os diálogos, as trocas, o espaço para a pergunta e a escuta, estimularam as participações dos/as estudantes e fortaleceram as relações pedagógicas. A partir do percurso reflexivo e do processo estabelecido, a própria dissertação tornou-se a dimensão propositiva desta pesquisa.