Associação entre marcadores fenótipicos e gravidade da doença em pacientes esquizofrênicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Lobato, Maria Inês Rodrigues
Orientador(a): Belmonte-de-Abreu, Paulo Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/115375
Resumo: A esquizofrenia é uma doença complexa em que fatores genéticos e ambientais parecem operar de forma sinérgica, aumentando o risco para a sua ocorrência, sem ainda uma evidência clara do papel isolado de cada fator. Com objetivo de identificármos marcadores fenotípicos e sua relação com uma maior gravidade de doença, estudamos dois tipos de marcadores (anomalias físicas menores e dermatóglifos) de cinqijenta pacientes portadores de esquizofrenia e sua associação com gravidade de doença. Foram considerados quatro parâmetros de gravidade (número de internações, idade da primeira internação, padrão de resposta a antipsicóticos e perda de potencial cognitivo medido através da escala Wechsler) e sua associação com marcadores de primeiro (anomalias físicas menores) e segundo (dematóglifos) trimestre de gestação. Em relação as anomalias físicas menores nosso estudo não encontrou associação entre este fator e gravidade de doença, porém quanto aos marcadores dermatoglíficos encontramos diferença significativa entre diferença de linhas direita-esquerda e maior número de internações (p=0,03), contagem de linhas totais e idade da primeira internação (p=0,05), simetria de padrões dermatoglíficos e refratariedade (p=0,02). Nossos achados sugerem que fatores delétérios intra-uterinos durante o segundo trimestre de gestação podem estar relacionados com uma forma mais grave de esquizofrenia.