Contribuição para a determinação da separação geoide e quase-geoide no território brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Franck Rosa da
Orientador(a): Souza, Sergio Florencio de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/231583
Resumo: A separação entre o geoide e o quase geoide, entendida como a diferença entre as altitudes normal e ortométrica, pode ser da ordem de centímetros, podendo chegar a metros em áreas de grande variação altimétrica, estando relacionada com a densidade das massas topográficas e da resolução do modelo topográfico utilizado. Neste contexto, o objetivo principal de pesquisa consistiu em avaliar a SGQG no Brasil, a partir de quatro metodologias distintas. A primeira calculou a SGQG pela diferença entre as altitudes normais e ortométricas. A segunda empregou a anomalia da gravidade simplificada de Bouguer. A terceira introduziu a correção do terreno e na quarta foi adicionada a correção gravimétrica. O estudo foi desenvolvido utilizando - se dados altimétricos e gravimétricos disponibilizados pelo IBGE, dados altimétricos do SRTM com resolução 3” e do mapa de densidade variável derivado do mapa geológico do Brasil. Os resultados mostraram que a SGQG obtida através da primeira e segunda metodologias não apresentaram diferenças significativas entre si. A anomalia gravimétrica simplificada de Bouguer correspondeu no Brasil, em média, a cerca de 92, 5 % do total da SGQG, em ambos os modelos de densidade. Introduzindo - se as correções do terreno e gravimétrica, verifica - se que a combinação destas correspondeu a 7, 5 % da SGQG, sendo a maior contribuição na região sul, confirmando que essas correções não devem ser negligenciadas, principalmente em regiões de maiores altitudes , uma vez que produziram diferenças significativas estatisticamente conforme teste de Tukey realizado comparando - se os diferentes experimentos. A adoção do modelo de densidade variável produziu resultados que diferiram cerca de 4, 7% do modelo de densidade constante, sendo esta diferença maior na região centro - oeste, de 9 ,1 %. A principal contribuição desta pesquisa, foi a constatação da viabilidade da incorporação do modelo de densidade variável e das correções topográfica e gravimétrica no cálculo da SGQG em âmbito nacional.