Gestão ambiental portuária com base ecossistêmica : proposta para o porto de Porto Alegre, RS, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lenhard, Juliane Coelho
Orientador(a): Silva, Tatiana Silva da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/265867
Resumo: A gestão ambiental portuária ocorre de maneira pouco consistente e fragmentada, originando inúmeros conflitos relacionados às atividades portuárias e trazendo pouco suporte ao gestor na solução de problemas. A gestão carece de maior efetividade na sua aplicação, onde as ações sejam incorporadas no âmbito da gestão ambiental, ordenadas por uma abordagem sistêmica e integradora. Nesse contexto, a Gestão Ambiental com Base Ecossistêmica apresenta-se como uma alternativa viável e essencial à gestão no Brasil e no mundo. O presente trabalho teve como objetivo elaborar uma metodologia de suporte à priorização de ações de curto, médio e longo prazo de gestão ambiental portuária com base ecossistêmica, utilizando como estudo de caso o Porto de Porto Alegre, RS, Brasil. Para isso, a partir da detecção de não conformidades, identificadas ao longo dos relatórios de atividades do Programa de Gestão Ambiental do Porto de Porto Alegre, foram propostas e hierarquizadas recomendações de gestão. Para tal hierarquização, foram considerados os sistemas ambientais relacionados às não conformidades, bem como modelos, a fim de avaliar a oferta e o risco de perda de serviços ambientais. Foram utilizados os modelos Driving Forcers/Forças motrizes – Pressure/Pressão – State/Estado – Impact/Impacto – Response/Resposta (DPSIR) em conjunto com a Matriz de Ecossistemas e Serviços e o Modelo Habitat Risk Assessment (HRA) como ferramentas de análise uma vez que indicam as relações de causa e efeito das intervenções humanas sobre os ecossistemas e o risco de perda de seus serviços ambientais. Apresentam-se como ações prioritárias de gestão a implementação do sistema de alerta à navegação e a aquisição e utilização adequadas dos equipamentos de isolamento e sinalização no abastecimento de embarcações, sendo os baixios os sistemas prioritários em termos de intervenção. A metodologia criada é uma ferramenta útil e aplicável, oferecendo suporte aos tomadores de decisão no âmbito da gestão ambiental portuária.