Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Xavier, Sinval Cantarelli |
Orientador(a): |
Bressani, Luiz Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172720
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Resumo: |
O crescimento acelerado das cidades associado à ausência, inadequação ou ineficácia do planejamento urbano, no Brasil, tem acarretado o desequilíbrio dos sistemas ambientais e a imposição de riscos a parcelas significativas da população. Muito embora as numerosas críticas aos modelos de planejamento aplicados no País, o urbanismo continua desempenhando um papel fundamental na organização e desenvolvimento das cidades. A leitura e avaliação das potencialidades e limitações do meio físico urbano são essenciais ao processo de planejamento, organização e controle do uso do solo; sendo assim, a cartografia geotécnica desempenha um papel de relevância no enfrentamento dos problemas inerentes à ação do homem sobre o meio físico. Mas, apesar do considerável desenvolvimento da cartografia geotécnica nacional, ainda são necessários avanços no que se refere à sua aplicação ao ambiente urbano e ao planejamento, bem como uma melhor adequação à realidade econômica e instrumental da maioria dos municípios brasileiros, em especial os de médio e pequeno porte. O presente trabalho pretende contribuir com o desenvolvimento de instrumentos de auxílio ao planejamento do crescimento sustentável da cidade, através da estruturação de um procedimento progressivo de mapeamento geotécnico que incorpora a análise do crescimento da cidade como etapa de seu desenvolvimento. Aplicado ao município de Pelotas/RS, o método tem por base o uso de dados pré-existentes e objetivou a produção de mapas de suscetibilidade e da carta de aptidão à urbanização, aplicáveis ao planejamento territorial urbano Partindo da etapa de inventário e passando pela fase de preparação e geração de dados, o mapeamento foi desenvolvido através da etapa geral e de semi-detalhe do método progressivo, nas quais os atributos do meio físico foram cruzados por meio de análise multivariada e uso de Sistema de Informações Geográficas. O mapeamento dos vazios urbanos e a modelagem e simulação do crescimento da cidade permitiram o direcionamento das etapas finais de mapeamento e a redução das análises geotécnicas às áreas territoriais de urbanização futura, reduzindo esforços e otimizando o processo como um todo. A aplicação do método produziu um grande número de informações, mapas, cartas e caracterizações do meio físico, com larga possibilidade de utilização no planejamento do crescimento futuro da cidade e na implantação de medidas corretivas aos problemas e conflitos decorrentes do processo de urbanização passada. Os resultados alcançados indicam tanto a validade da metodologia para o estudo em particular, quanto seu potencial de utilização, parcial ou total, a outras realidades fisiográficas. Através da contraposição da legislação urbanística, do processo de crescimento da cidade e dos produtos do mapeamento, foi possível concluir que a inexistência da informação geológico-geotécnica foi determinante na ocupação de áreas de muito baixa e baixa aptidão à urbanização na zona urbana do município de Pelotas. Tal constatação reforça, assim, a importância do uso da informação geológicogeotécnica no planejamento e na gestão urbana nacional. |