Imperialismo monetário? : poder, dinheiro e a influência alemã na zona do euro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lunkes, Daniela Sallet
Orientador(a): Milan, Marcelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/187553
Resumo: No Sistema Internacional que foi constituído desde o Tratado de Westfália em 1648, as relações econômicas entre os Estados sempre tiveram tanta importância quanto as relações políticas. Desde então, essas relações foram, na maioria das vezes, abordadas de maneira separada. A Economia Política Internacional surgiu nos anos 1970 para incorporar à análise econômica os aspectos políticos dessas relações. Enquadrando-se nessa linha de pensamento, que envolve aspectos econômicos e políticos, o trabalho a seguir tem como objetivo entender a influência e o poder monetário que a Alemanha potencialmente exerce sobre os demais países da União Monetária Europeia. Para alcançá-lo, esta pesquisa analisa o surgimento da zona monetária europeia e avalia em que medida as instituições nela formada se assemelham e se diferenciam das instituições monetárias alemãs. O trabalho busca como objetivo específico, por meio da literatura, retomar os conceitos de imperialismo para entender o que seria o Imperialismo Monetário e refletir sobre a aplicação de tal conceituação para o caso alemão na Zona do Euro. Com base em dados empíricos, busca-se analisar o quanto a Alemanha e os demais países ganharam ou perderam em termos econômicos ao unirem-se no arranjo em torno do Euro. A hipótese do trabalho é de que a Alemanha pode ser considerada um imperialista monetário na zona monetária europeia, não pela exportação de sua moeda, mas pela exportação de suas instituições monetárias.