Excluir é sinônimo de expulsar? : por uma expressão menor dos estranhos poemas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Jaeger, Regina Longaray
Orientador(a): Fonseca, Tania Mara Galli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14285
Resumo: Este trabalho percorre os encontros da pesquisadora com os escritos e com as falas de uma mulher que vive em um hospital psiquiátrico e durante largo período de sua vida asilar escreveu intensamente. Consideramos as manifestações expressivas desta mulher constituindo acontecimentos que se dão a partir do agenciamento loucura de que faz parte. A escrita encarna certos fluxos que atravessam seu corpo; efeito produzido nos encontros com os elementos do mundo e que constitui o agenciamento loucura/doença mental em que está inserida. Experiência que faz proliferar forças que nos desacomodam e nos forçam a deslocar nossos saberes e lugares psi tradicionais. Analisamos e traçamos cartografias esquizoanalíticas dos agenciamentos capazes de forjar o mundo asilar e colocar em existência a loucura a partir de referencias de Foucault e Deleuze. Queremos acontecimentalizar estilos da escrita, quebrar as evidências dos ditos, trazendo elementos históricos para fazer o embate entre os vários saberes do agenciamento loucura. Em alguns escritos destacamos as três condições relativas à literatura menor que localizamos nas escritas desta escritora. Não se trata de se libertar de uma história do oprimido, mas de encontrar saídas, pequenas rupturas sem qualquer referência histórica, fazendo expressar pela palavra, o que a afeta, desterritorializa seus contornos de doente mental nos quais ficou encerrada.