Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Minotto, Juliane Borba |
Orientador(a): |
Van der Sand, Sueli Terezinha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/182482
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Resumo: |
Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são definidos e classificados segundo a RDC ANVISA nº 306/2004, sendo que no Grupo A encontram-se aqueles com possível contaminação biológica. As atividades de atendimento, ensino e pesquisa em saúde humana e animal desenvolvidas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) geram cerca de 22 toneladas de RSS do Grupo A mensalmente. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os RSS do Grupo A gerados em laboratórios da UFRGS quanto à sua composição e forma de armazenamento, bem como analisar sua contaminação microbiológica, a fim de entender os desafios existentes para a gestão desse Grupo de resíduos. Os resíduos foram caracterizados por massa e volume em dezessete laboratórios de diferentes áreas de pesquisa com material biológico, com base na norma ABNT NBR 10.007/2004. Foram coletadas informações sobre o armazenamento e gerenciamento interno dos resíduos junto aos pesquisadores. A fim de verificar a contaminação microbiana, foram coletadas luvas de látex de todos os laboratórios e foram realizados testes de crescimento, isolamento e identificação dos microrganismos. Os resultados demonstram que existe grande diferença na composição dos resíduos entre os laboratórios, mas que luvas de procedimento (látex e nitrilica), papéis sujos e materiais plásticos (polietileno e polipropileno) são os materiais mais encontrados. Em relação à contaminação dos resíduos, verificou-se que cerca de 50% das amostras coletadas não apresentaram contaminação expressiva (menos de 30 colônias). Foram identificados 38 espécies, sendo quatro de leveduras e 34 de bactérias. O gerenciamento interno também é muito variável entre os laboratórios, sendo que alguns apresentam problemas de acondicionamento e segregação, enquanto outros seguem bons procedimentos, o que dificulta estabelecer uma gestão integrada para a Universidade. Portanto, com base nos resultados, verificamos que é necessário melhorar o gerenciamento dos RSS do Grupo A dos laboratórios da Universidade, pois parte dos materiais descartados nessa categoria não estão efetivamente contaminados. É preciso também levar em consideração às particularidades de cada laboratório, buscando políticas institucionais que atendam às diferentes realidades encontradas na Universidade. |