Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Hahn, Giselda Veronice |
Orientador(a): |
Oliveira, Dora Lúcia Leidens Corrêa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/129921
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Resumo: |
O estudo teve por objetivo analisar os limites e possibilidades de inclusão do Projeto Terapêutico Singular (PTS) na agenda da Atenção Básica (AB) em contexto de vulnerabilidade e não adesão ao tratamento da tuberculose (TB). Foi realizado estudo de intervenção, com abordagem qualitativa. A investigação ocorreu em dois municípios do interior do Estado do Rio Grande do Sul que possuem doentes cadastrados nos serviços de saúde com histórico de abandono do tratamento da TB. Foram desenvolvidos três PTS por equipes que atuam na AB junto à usuários não aderentes ao tratamento, com vistas a promover a adesão. Também foram coletadas informações com profissionais que atuam em serviços de referência municipal em TB, gestores de serviço de saúde e com análise documental. Os dados foram analisados com base no quadro conceitual da vulnerabilidade proposto por Ayres e colaboradores. A retomada das histórias singulares dos usuários desenvolvida pelas equipes durante a operacionalização dos PTS trouxe à tona o contexto de vulnerabilidade vivido por cada um deles, indicando uma necessária revisão das ações tradicionalmente realizadas, de modo a dar conta dos determinantes sociais dessa vulnerabilidade. A análise revelou que o modo como os profissionais compreendem a problemática da TB, em especial nas situações de não adesão ao tratamento, tem repercussão direta na forma como as ações programáticas são planejadas e executadas e em como a rede de serviços está organizada nos municípios estudados. Essa organização resulta na produção de novas situações de vulnerabilidade, especialmente de vulnerabilidade programática, que se somam às já existentes. O modus operandi da AB, ainda fortemente marcado pelo modelo biomédico, aliado às deficiências na infraestrutura dos serviços, à falta de interlocução entre eles e à precariedade das ações de referência e contra referência foram entraves importantes ao pleno desenvolvimento dos PTS. Conclui-se que, em função da atual conjuntura de atenção e gestão dos serviços de saúde dos municípios estudados, fica difícil dar conta das singularidades dos usuários com TB não aderentes ao tratamento. Isto implicou na continuidade da não adesão ao tratamento da TB dos usuários acompanhados pelos PTS. A abordagem participativa da pesquisa possibilitou aos profissionais que acompanharam os PTS a análise crítica sobre sua atuação no contexto estudado, o que, espera-se, pode repercutir positivamente na proposição de novos modos de atender as necessidades singulares dos usuários com TB não aderentes ao tratamento. |