Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Torezani, Tomás Amaral |
Orientador(a): |
Cunha, Andre Moreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197143
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Resumo: |
A trajetória de desenvolvimento da economia brasileira desde 1950 apresenta, em termos gerais, duas fases bastante distintas. Na primeira delas, com duração até o início da década de 1980, o Brasil registrou taxas elevadas e sustentadas de crescimento econômico, a partir do seu processo de industrialização e urbanização. Entretanto, a partir da crise da dívida externa do início dos anos 80, o país vem perdendo o seu dinamismo e registrando taxas inferiores e mais voláteis às observadas anteriormente. Nesse contexto, esta Tese tem por objetivo central investigar, pela ótica produtiva e tecnológica, a evolução do padrão de desenvolvimento da economia brasileira ao longo de mais de meio século (desde 1950) e está fundamentada em uma série de contribuições que, de diferentes perspectivas, reconhecem o papel fundamental da mudança estrutural, do catch-up tecnológico e da sofisticação produtiva para o crescimento do produto e da produtividade no contexto do processo de desenvolvimento econômico. As investigações são empreendidas a partir de uma abordagem multissetorial que destaca as características mesoeconômicas do processo de desenvolvimento econômico e argumenta-se que o padrão de especialização produtiva e tecnológica dita o ritmo e a direção do processo de desenvolvimento de uma economia. Apesar da ênfase na economia brasileira, também são investigadas as trajetórias de desenvolvimento de diversas outras economias. A hipótese de trabalho consiste que o baixo dinamismo econômico do país nas últimas décadas decorre da conformação de uma rigidez estrutural que acabou por elevar o grau de inércia da estrutura produtiva no sentido da ausência de um dinamismo da produtividade naquelas atividades econômicas que apresentam maior potencial para estimular o crescimento econômico. Os resultados obtidos ao longo da Tese sugerem a confirmação da hipótese, indicando a relevância do processo de mudança estrutural e da redução da brecha tecnológica em relação à fronteira mundial como elementos fundamentais para o dinamismo da produtividade e a sustentação de trajetórias virtuosas de desenvolvimento econômico. |