Obesidade infantil : uma leitura da psicanálise e de seu diálogo com a cultura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Machado, Renata Lisbôa
Orientador(a): Poli, Maria Cristina Candal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/16342
Resumo: Este trabalho propõe pensar a obesidade infantil à luz do diálogo entre psicanálise e cultura. Isso se reflete em toda a trama de probabilidades de se operar com e em torno da palavra, ou seja, como campo do discurso e da psicanálise. O itinerário que iremos traçar se constituirá de linhas que levarão o leitor a percorrer um caminho atravessado pelas composições do pesquisar as quais foram sendo construídas com base em uma experiência clínica com três duplas mãe-filho, realizada no ambulatório de um hospital de Porto Alegre. A escolha pelo tema da dissertação alicerçou-se em um percurso genuíno de abertura a uma escuta que chamaremos, aqui, de inventiva e que traz no seu cerne o método de pesquisa em psicanálise. Nossa proposta de deslindar a obesidade na infância caracteriza-se por desejarmos problematizá-la em sua articulação com linhas de força que constituem o sujeito que padece. Entre construções e sintomas, entre empobrecimento da experiência, escassez do brincar e crítica cultural, entre inibição e angústia, entre angústia e desamparo, entre a constituição do sujeito e da palavra, entre compulsão e repetição, entendemos que a tessitura de conceitos tão fundamentais à psicanálise pode se apresentar por uma via de criatividade para se ter uma leitura arejada, dinâmica e fluida.