Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Dias, Pablo Ribeiro |
Orientador(a): |
Huda, Nazmul,
Bernardes, Andrea Moura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197069
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Resumo: |
Resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEE) são um desafio global atual devido ao seu crescimento exponencial, potencial tóxico e materiais preciosos/raros em sua composição, que são perdidos quando descartados em aterros. Portanto, a reciclagem de REEE é importante do ponto de vista econômico e ambiental. A necessidade de pesquisa relacionada ao gerenciamento de REEE é evidente, já que o mundo ainda não encontrou uma solução eficiente e eficaz, e, atualmente, a gestão varia muito de país para país. Esta tese estuda dois países que compartilham semelhanças suficientes (mesma área territorial, geração de REEE por poder de compra similar e recente implementação de políticas para REEE) e discrepâncias precisas para permitir comparação: Austrália e Brasil. A Austrália é um país desenvolvido que definiu os papéis e responsabilidades dos agentes envolvidos na cadeia produtiva dos REEE, e o Brasil é um país em desenvolvimento que, pela falta de lesgislação, deixou a maior parte do manejo para ser regulada pelo livre mercado. A tese foi organizada combinando três artigos individuais publicados em revistas científicas. Os dois primeiros caracterizam a atual gestão de REEE no Brasil e na Austrália, respectivamente, mostrando a distribuição de recicladores de REEE, os principais canais de coleta e os processos que são utilizados. Eles também relacionam problemas específicos de gerenciamento encontrados e explicam o comércio internacional de REEE (o que é exportado e para onde). O terceiro artigo usa informações quantitativas obtidas na Austrália para avaliar o comércio internacional e explicar porque alguns REEE são exportados, enquanto outros são processados domesticamente. Os resultados obtidos permitem discutir a importância da legislação no gerenciamento de REEE e até que ponto o livre mercado pode operar sem comprometer o meio ambiente. Os resultados mostram que a coleta em áreas metropolitanas e a reciclagem avançada (pós separação) onde há infraestrutura, pode ser deixada para o mercado livre, enquanto a coleta em áreas remotas e a reciclagem avançada onde não há infraestrutura, só podem ser alcançadas por meio de legislação. A reciclagem de estágio inicial (separação inicial), no entanto, depende do custo de mão-de-obra do país. Onde a mão-de-obra é barata, ela será incentivada pelo livre mercado e precisa de regulamentação apenas para impedir processos prejudiciais ao meio ambiente. |