Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Dorow, Reney |
Orientador(a): |
Machado, Joao Armando Dessimon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/85324
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Resumo: |
A aquicultura representa uma importante fonte de proteína na alimentação humana. A Ásia é responsável por aproximadamente 90% da produção mundial. No Brasil, a partir da década de 1990, uma especialidade da aquicultura denominada malacocultura, focada na produção de moluscos bivalves (sobretudo ostras, mexilhões e vieiras), começou a se destacar em Santa Catarina, Estado que concentra atualmente mais de 90% da produção brasileira e a maior parte é produzida na região da Grande Florianópolis. Este trabalho teve como objetivo identificar e analisar a estrutura de governança na cadeia de Malacocultura da Grande Florianópolis, símbolo de qualidade na produção de ostras derivado da concentração geográfica dessa região. Foi realizado um estudo de caso tendo como enfoque teórico a Nova Economia Institucional (NEI) complementada pela abordagem microanalítica da Economia dos Custos de Transação (ECT), baseada nos trabalhos de Oliver E. Williamson. Realizou-se pesquisa qualitativa e utilizou-se da Análise Estrutural Discreta Comparada para a análise e interpretação dos dados. Utilizou-se questionário e realizaram-se entrevistas com agentes de todos os elos produtivos, análise de documentos e consulta a dados secundários. Verificou-se que a cadeia de Malacocultura da Grande Florianópolis se distingue em uma cadeia de comercialização curta e outra longa, e sofre influência de diversos fatores indutores de formas de governança, destacando a alta especificidade de ativos, a alta frequência e a elevada racionalidade limitada em ambas as cadeias de comercialização. Com base no Esquema da Indução das Formas de Governança, proposto por Zylbersztajn, identificou-se que a cadeia curta de comercialização deve adotar uma estrutura de governança híbrida, enquanto a cadeia de comercialização longa deve utilizar uma estrutura de governança híbrida ou integrada verticalmente. Verificou-se fraco a semiforte grau de coordenação nas duas cadeias de comercialização, o que impossibilita uma maior organização dos seus agentes, prejudicando a consolidação da cadeia de Malacocultura da Grande Florianópolis em inúmeros mercados. |