Lecto-escrita e autonomia na pré-escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Dornelles, Leni Vieira
Orientador(a): Bordas, Merion Campos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/252891
Resumo: Este estudo é a resposta concreta de um posicionamento e de uma pratica que afirma que a educação pré-escolar pode ser transformadora, de modo a constituir-se a criança em um agente da construção do seu próprio conhecimento. O prometo desenvolveu-se numa escola de periferia de Porto Alegre. pertencente à rede estadual de educação no ano de 1989. Caracteri-za-se como um estudo de natureza qualitativa que objetivo ampliar o conhecimento sobre a situação cognitiva e autonomia da criança na faixa de cinco a seis anos. Com base na Teoria Construtivista de Jean Piaget, buscou-se aprofundar estudos que permitissem maior fundamentação 'quanto ao processo de produção do conhecimento pela criança da classe trabalhadora e as relações entre esse conhecimento e o desenvolvimento da autonomia da criança. Tendo a psicoqênese da lecto-escrita de Emilia Ferreiro como respaldo teórico, utilizaram-se ao longo da investigação provas que informariam sobre o nível de aprendizagem da lecto-escrita. A análise e avaliação ricas mesmas tiveram julgamento aproximado da realidade observada. Dentro das condeções naturais da criança. O prometo apresentou à escola uma proposta de intervenção que mudaria a prática metodológica convencional por outra que teria como base a reflexão enfie teoria e pratica que seria desenvolvendo com a participação das crianças. Tal concepção e prática curricular buscam ser coerentes com as reais necessidades das crianças de classes populares. Esta prática permitiu-nos produzir coletivamente o conllecimento educacional com vi-smas ã autonomia cognitiva e moral da criança. A sistematização curricular guiou o agir pedagógico cotidiano da sala de aula permitindo que professor e aluno crescessem em seus saberes. Por fim, com a intenção de mostrar esta caminhada, são narradas histórias vividas na escola da vila na certeza de que este relato irá sensibilizar outros professores da pré-escola na busca de uma forma de trabalho mais democrático e competente para com as crianças de classes populares.