Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ataide, Pablo Fagundes |
Orientador(a): |
Nabinger, Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/117643
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Resumo: |
O sobrepastejo é a principal causa de degradação das pastagens naturais, resultando na diminuição do potencial produtivo e consequente capacidade de suporte desses campos, além da substituição da vegetação natural por espécies de menor valor forrageiro. A exclusão temporária do pastejo é uma ferramenta que pode contribuir para a recuperação ambiental e da capacidade produtiva das pastagens degradadas. Esta ferramenta, além de proporcionar o crescimento da biomassa aérea das plantas, permitindo que espécies de alto valor forrageiro se reproduzam, pode influenciar características importantes na biomassa subterrânea que envolve sequestro de carbono e melhoria nas características do solo. Neste trabalho buscamos compreender as relações entre o sistema radicular das pastagens naturais e a biomassa aérea, com a hipótese de que o diferimento, além de promover a recuperação de áreas degradadas pelo sobrepastejo via acúmulo de pasto e aumento da cobertura do solo, aumenta também a biomassa de estruturas subterrâneas. Foram aplicados três tratamentos de diferimentos: diferimento de primavera (DP), diferimento de outono (DO) e não diferido (ND) em duas áreas com histórico de intensidade de pastejo contrastantes 4% (4 kg de MS para cada 100 kg PV) e 8-12% (8 kg de MS para cada 100 kg de PV na primavera e 12 kg de MS para cada 100 kg de PV no restante do ano) avaliados por dois anos consecutivos. A biomassa de raízes (Braíz) foi maior no primeiro ano de avaliações no 4% e no 8-12% nos períodos pós DP e no 4% nas avaliações pós DO. A biomassa de rizomas (Briz) foi maior nos diferimentos (DP e DO) quando comparados isoladamente com o não diferido (ND) no 4%, no segundo ano pós DP para o 8-12% e foi maior para o DP no efeito cumulativo dos dois anos. A (Bsubt) também foi maior no primeiro ano de avaliação somente no 4%. A relação da biomassa aérea/subterrânea (R:A/S) foi maior nos diferimento de primavera (DP) e outono (DO) no ambiente com OF 4% nas comparações com o não diferido (ND) nos dois anos de avaliações e o DP apresentou uma melhor resposta cumulativa. O diferimento aplicado em período favorável ao crescimento vegetal proporciona aumento da biomassa aérea e, em ambientes com longo histórico de sobrepastejo, pode aumentar a biomassa de rizomas contribuindo para a maior cobertura vegetal de espécies que apresentam esse tipo de estrutura subterrânea. |