Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Bemfica, Daniela da Costa |
Orientador(a): |
Goldenfum, Joel Avruch |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/205985
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Resumo: |
As chuvas ( ou hietogramas) de projeto são metodologias de representação simplificada da distribuição temporal da precipitação, utilizadas basicamente como entrada em modelos de simulação chuva-vazão, para dimensionamento de estruturas hidráulicas. O objetivo do presente trabalho é analisar a aplicabilidade às características da cidade de Porto Alegre de metodologias tradicionais de obtenção de hietogramas de projeto, desenvolvidas em outros países. Nessa análise, procurou-se empregar as condições usualmente aplicadas em projetos de engenharia. Para tanto, foram atualizadas as curvas Intensidade-Duração-Freqüência de dois postos pluviográficos em funcionamento na cidade (postos Aeroporto e 8° DISME). Posteriormente, foram obtidas chuvas de projeto, através da aplicação dos métodos de Chicago (Keifer & Chu, 1957), Blocos Alternados ( citado por Zahed & Marcellini, 1995), Triangular (Y en & Chow, 1980) e Pilgrim & Cordery (1975), a partir dos dados dessas duas estações, para as durações de 30, 60, 120 e 240 minutos e os períodos de retomo de 2 e 5 anos. Para as durações de 30 e 60 minutos, os hietogramas obtidos pelos diversos procedimentos mostraram-se semelhantes. Para as maiores durações, ao contrário, verificou-se que as chuvas de projeto calculadas através dos métodos de Chicago e dos Blocos Alternados apresentaram intensidades de pico bastante superiores às demais. Por fim, foram simuladas vazões, através do modelo do Soil Conservation Service (SCS, 1957, apud Tucci, 1993), com base nas chuvas de projeto anteriormente determinadas e nos maiores eventos chuvosos reais registrados nas estações em análise. Foi ajustada a distribuição estatística de Gwnbel às séries de descargas máximas assim determinadas. As vazões máximas geradas pelas diferentes chuvas de projeto foram então comparadas com as vazões de pico de 2 e 5 anos de período de retomo, obtidas a partir do ajuste estatístico. Em ambos os postos pluviográficos, verificou-se, para as menores durações, pequenas superestimações e até, em alguns casos, subestimações das vazões geradas por todas as chuvas de projeto empregadas, confirmando a prática de uso, para pequenas áreas, do método Racional. Para as durações mais longas, ao contrário, os valores de vazões de pico obtidos a partir das chuvas de projeto foram bastante superiores aos determinados pelo ajuste estatístico. Tal superestimação já era esperada, tendo em vista que o objetivo básico das metodologias de obtenção de chuvas de projeto é gerar eventos que tenham efeitos máximos no escoamento. |