Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ramalho, Leticia |
Orientador(a): |
Hidalgo, Maria Paz Loayza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/30964
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Resumo: |
Objetivo: Sabe-se que trabalhadores noturnos tem preferência por lanches com maior concentração de gordura saturada. Trabalhadores de turno, particularmente trabalhadores noturnos, apresentam mais frequentemente hipertrigliceridemia e hiperglicemia, bem como menores níveis de HDL-colesterol quando comparados a trabalhadores diurnos, devido a alterações circadianas e estilo de vida, sugerindo uma predisposição para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Estas alterações são conhecidas como Síndrome Metabólica (SM). Portanto, para entender as conseqüências de uma dieta hiperlipídica é importante a padronização de dietas para modelos animais que mimetizem a alimentação do trabalhador de turno. Materiais e Método: estudo experimental com 20 ratos Wistar dos quais 10 eram controle (CG) e 10 submetidos à dieta hiperlipídica (HFD). Utilizaram-se três dos cinco critérios do NCEP-ATP III para diagnóstico de SM - glicose, triglicerídeos (TG) e HDL-col. A quantidade de tecido adiposo visceral (TAV) foi avaliada bem como o peso do fígado e das glândulas adrenais. O peso ponderal foi avaliado semanalmente e o a ingestão alimentar e hídrica diariamente. Foi utilizado o t-test de Student’s para amostras independentes. Resultados: não houve diferença significante entre os grupos para glicose, HDL-col e TG na medida basal. Após 15 semanas de intervenção, grupo HFD mostrou um aumento dos níveis de TG (p=0,01) e glicose (p=0,01) e diminuição de HDL-col (p=0,009) quando comparados com CG. Grupo HFD apresentou maior TAV (p=0,005) e peso do fígado (p=0,01). CG mostrou um aumento de ingestão alimentar e hídrica (p<0,001 e p<0,001 respectivamente) enquanto que o consumo energético foi maior no grupo HFD (p<0,001). Não foi encontrada diferença no peso das glândulas adrenais (p=0,07) e peso ponderal (p=0,63). Conclusão: os animais submetidos à dieta hiperlipídica apresentaram alterações metabólicas apesar da manutenção do peso corporal. Não foi encontrada correlação entre peso corporal e quantidade de TAV, sugerindo que o peso corporal não é preditor para quantidade de gordura corporal e que a composição da dieta influi diretamente nos marcadores de SM. |