Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bittencourt, Bruno Anicet |
Orientador(a): |
Zen, Aurora Carneiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143275
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Resumo: |
Essa dissertação tem como objetivo analisar a capacidade de inovação do cluster do agronegócio e como a firma se beneficia dela. Parte-se da premissa que inovação é uma necessidade para as firmas e as relações interoganizacionais é uma alternativa para que ela ocorra. Dentre essas relações, os clusters se destacam, havendo estudos que mostram que as firmas inseridas nessas aglomerações tendem a ser mais inovativas. Sendo assim, buscou-se compreender a capacidade de inovação de cluster, os benefícios dela oferecidos às firmas e as relações das firmas com cluster em diferentes estágios de desenvolvimento. Para isso, realizou-se uma pesquisa exploratória com dois clusters do agronegócio, da atividade da ovinocultura. Os casos selecionados, de Sisteron (França), em estágio de crescimento, e do Alto do Camaquã (Brasil), em estágio emergente. Inicialmente, buscou-se a descrição do contexto local e do cluster, compreendendo os atores inseridos nas aglomerações. Em seguida, os casos foram analisados a partir de elementos previamente estabelecidos pela literatura: contexto, estratégia coletiva, políticas públicas, comercialização, pró-atividade, relações externas, transmissão, colaboração, assimilação, transformação e aplicação do conhecimento, governança, infraestrutura, recursos financeiros e humanos. A partir disso, realizou-se uma comparação entre os dois clusters a fim de compreender as divergências em razão da diferença de estágio de desenvolvimento. Por fim, chegou-se a um modelo de capacidade de inovação do cluster, composta pela capacidade de gestão estratégica, capacidade de relações e aprendizagem, capacidade de desenvolvimento tecnológico e mercadológico e capacidade de gestão operacional. Além disso, entendeu-se que as firmas de clusters em crescimento possuem mais garantias e comprometimento com a estratégia coletiva do aglomerado do que as de clusters emergentes. Ainda, evidenciou-se uma relação inversa entre os benefícios propostos pela capacidade de inovação do cluster e as necessidades usuais das firmas, trazendo a complementariedade e interdependência das capacidades, o que proporciona uma robustez em relação à inovação das firmas inseridas nos aglomerados. |