Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Klein, Kelli Daiana |
Orientador(a): |
Dias, Caroline Pietta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/235182
|
Resumo: |
O hóquei sobre a grama e indoor são esportes coletivos com esforços intermitentes, mudanças rápidas de direção, condução, passes, contribuindo para o desenvolvimento de lesões. Estudos de prevalência e fatores de risco de lesão são documentados em países em que o hóquei é muito desenvolvido, porém em países em que o esporte está em desenvolvimento, como no Brasil, estes dados são escassos. Além de compreender a prevalência de lesões no esporte em países emergentes, a identificação de fatores de risco para a ocorrência destas lesões é de grande importância. Nesta perspectiva, o Functional Movement Screen (FMS) tem sido muito utilizado em diversos esportes para avaliar a qualidade de movimento identificando as possíveis assimetrias e fatores de risco. Assim, o objetivo da dissertação foi verificar a prevalência e o perfil das lesões em jogadores de hóquei sobre a grama e indoor atuantes nos campeonatos brasileiros; e verificar a presença de fatores de risco de lesão por meio do escore e da presença de assimetrias no FMS e sua relação com a idade, o tempo de prática e o histórico de lesão em atletas da seleção brasileira de hóquei. Atletas de equipes dos campeonatos brasileiros e da seleção brasileira de hóquei responderam a um questionário online incluindo: (i) perguntas gerais (sexo, idade, massa corporal, estatura, tempo de prática e posição em quadra); (ii) o histórico de lesões utilizando o Inquérito de Morbidade Referida. Dados de FMS foram coletados pelo fisioterapeuta da seleção brasileira e cedidos para o estudo. Setenta e três atletas responderam ao questionário (idade: 24,71 ± 6,77 anos; massa corporal: 71,37 ± 12,73 kg; estatura: 1,72 ± 0,09 m; tempo de prática: 8,65 ± 6,13 anos), sendo 68,5% do sexo masculino e 31,5% do sexo feminino. 53,4% dos atletas relataram ter sofrido alguma lesão, porém sem associação significativa entre os sexos (X² = 0,423; p = 0,575). Não foi observada associação significativa entre os locais de lesão e o sexo (X² = 3,512; p = 0,790) assim como das posições em quadra (X² = 2,842; p = 0,417). Obtivemos os dados de FMS de quinze atletas. O escore médio do FMS foi de 16,46 ± 2,09 pontos, sendo que quatro atletas (27%) apresentaram escore igual ou inferior a 14 pontos. Não foi observada associação significativa entre o histórico de lesão e a presença de assimetrias (X² = 1,250; p = 0,264) e o escore do FMS (rs = -0,480; p = 0,070), porém menor tempo de prática no esporte parece se associar com a presença de assimetrias (rs = -0,561; p = 0,029). Menores escores do FMS se associam significativamente a maiores idades (rs =- 0,567; p = 0,027) e maiores tempos de prática (rs = -0,683; p = 0,005). Nossos resultados apontaram uma prevalência de 53,4% de lesões, não diferindo entre os sexos, as posições em quadra, e que a região coxa/quadril/púbis é a mais acometida. Ainda, um terço dos atletas da seleção brasileira apresentam assimetrias e escores do FMS abaixo do ponto de corte reportado pela literatura. |