Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Borges, Ana Lúcia Mandelli Guaragna |
Orientador(a): |
Weinmann, Amadeu de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249445
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Resumo: |
Essa dissertação surge do desejo de operar com uma psicanálise que esteja implicada com os fenômenos sociais e as demandas do contemporâneo. Para tal, como palco de trabalho escolhemos a cidade de Porto Alegre, e as pichações como resíduos do tecido urbano. Apostamos que há potência nas pichações para pensarmos o contemporâneo, tendo em vista que são produções culturais que instigam, impactam e desacomodam. Encontram resistência por parte de uma parcela da sociedade. Contudo, são marcas que resistem. O que as pichações, marcas na cidade, podem nos dizer acerca de nós como sujeitos, como cultura? Para fazer trabalhar nossa questão de pesquisa, dialogamos com outras áreas do saber, como: história, história da arte, geografia, filosofia e antropologia, dentre outras. Além disso, algumas ferramentas metodológicas foram utilizadas para nos aproximarmos das pichações, tais como: caminhadas por três bairros de Porto Alegre, calcadas no método do flâneur, o registro fotográfico destas caminhadas, um diário de campo e a gravação de sons. Em um movimento de a posteriori, descobrimos o método de escuta urbana que utilizamos, que envolveu o uso da contratransferência, a psicanálise implicada, a escuta de imagens, tal como proposto por Freud com o conceito de escrita-pictórica, e o conceito de objeto a como desenvolvido por Lacan. Por último propomos alguns enlaces entre as caminhadas e chegamos à hipótese de haver em Porto Alegre a insistência de uma cultura higienista, mas também de a cidade ser palco de diversas interrogações e criatividade. |