Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Nicolaides, Christine Siqueira |
Orientador(a): |
Schlatter, Margarete |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/3995
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa o processo de desenvolvimento da autonomia de nove alunos sendo preparados para tornarem-se professores de inglês. Baseando-se em princípios etnográficos relata-se como eles definem suas metas no curso; como eles concebem seus papéis como aprendizes; como buscam suas metas; como preferem trabalhar: em par, em grupo ou sozinhos e de que critérios se utilizam para optar por uma ou outra forma; se detectam suas dificuldades como aprendizes procurando soluções para elas; como se avaliam e como lidam com as oportunidades para tomar responsabilidade sobre sua aprendizagem. Esses dados foram gerados durante um semestre letivo em: reuniões de aconselhamento em um centro de auto-acesso (CAAL) na Universidade Católica de Pelotas, por meio da observação e gravação de aulas de inglês nas quais os participantes estavam matriculados; sessões de visionamento das aulas gravadas com os participantes e ainda um diário mantido pela pesquisadora durante a coleta de dados. Os resultados mostraram que, para verificar se um aprendiz é autônomo ou não, é necessário levar-se em conta que autonomia pode ocorrer em diferentes áreas, tempos e níveis, dependendo de uma complexa rede de fatores como personalidade, questões culturais e crenças formadas ao longo dos anos escolares. Essa variação faz com que o aprendiz determine uma demarcação de território imaginária em que, conforme o lugar onde se encontra, exerce mais ou menos autonomia. Os resultados têm implicações pedagógicas, principalmente porque urge a criação de espaço no cenário educacional para que, por profunda reflexão e discussão, se repensem os papéis de seus integrantes e descubra-se como o aprendiz pode, em termos práticos, tornar-se mais responsável pela busca de seu conhecimento. |