Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Hallana Souza |
Orientador(a): |
Baldo, Guilherme |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/254195
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Resumo: |
A mucopolissacaridose tipo I (MPS I) é causada pela deficiência da atividade da enzima alfa-L-iduronidase (IDUA), uma enzima lisossomal responsável pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs) dermatan sulfato (DS) e heparan sulfato (HS). GAGs são importantes componentes da matriz extracelular. O acúmulo de GAGS progride ao longo da vida e causa manifestações clínicas altamente variáveis, incluindo comprometimento ósseo e articular, que causam um grande impacto na saúde e qualidade de vida dos pacientes. A fisiopatologia osteoarticular da MPS I ainda não é totalmente compreendida. Adicionalmente, os ossos e articulações são regiões de difícil acesso para fornecimento dos produtos terapêuticos atualmente disponíveis para MPS I, a terapia de reposição enzimática (TRE) e o transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH). Assim, o objetivo deste trabalho foi, a partir de um modelo murino de MPS I, elucidar as alterações presentes no tecido ósseo e desenvolver um protocolo de edição gênica com o sistema CRISPR/Cas9, como terapia in situ, buscando corrigir as alterações articulares. Demonstramos informações importantes sobre características morfológicas e biomecânicas ósseas que são diferentes entre os camundongos selvagens e MPS I, aos 6 meses de idade. Avaliamos se a edição gênica com o sistema CRISPR/Cas9 intravenoso e os tratamentos farmacológicos com inibidor de catepsina B, losartana ou propranolol, que anteriormente apresentaram efeitos promissores e relevantes em tecidos de difícil acesso, como aorta, válvulas cardíacas e ossos, eram capazes de melhorar características morfológicas e biomecânicas do tecido ósseo. Demonstramos que esses tratamentos não foram capazes de normalizar completamente as alterações ósseas presentes no modelo animal. Comprovamos que os lipossomas catiônicos carregando plasmídeos com o sistema CRISPR-Cas9 aplicado por via intra-articular levaram a um aumento localizado na atividade da IDUA e redução no acúmulo de GAGS nesse tecido. A partir dos resultados gerais, pudemos constatar que existem parâmetros que podem ser mensurados para avaliar alterações ósseas na MPS I, e que podem ser usados para testar futuras abordagens terapêuticas. Além disso, a edição gênica intra-articular, utilizando vetores não virais para a entrega do sistema CRISPR-Cas9, pode ser utilizada como alternativa para tratar os problemas articulares da MPS I, bem como outras doenças articulares. |