Conforto em edifícios altos excitados pelo vento : uma abordagem metanalítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bandeira, Samuel salomão Gonçalves
Orientador(a): Loredo-Souza, Acir Mércio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197253
Resumo: Estruturas verticais estão ficando cada vez mais altas devido ao aumento da urbanização e adensamento das cidades. De acordo com a sua esbeltez inerente, resultando em baixos valores de frequência natural, esses prédios estão suscetíveis a vibrações induzidas pelo vento podendo causar desconforto para os ocupantes. Já pequenos e perceptíveis níveis de aceleração com gamas de frequências baixas relevantes para vibrações de corpo inteiro podem causar náuseas e desconforto, enquanto altos níveis de aceleração podem ser alarmantes e causar medos aos ocupantes. Esse trabalho propõe uma revisão literária sistemática em termos de metanálise com os estudos empíricos da área de conforto em edifícios altos. A metanálise foi segmentada na verificação do viés de publicação, sensibilidade das metodologias e verificação dos estimadores de aceleração. Além disso, uma comparação dos resultados dos critérios de limite de aceleração obtidos a partir da metanálise com as principais normas de conforto vigentes é realizada. Por fim, uma recomendação para a atualização da norma NBR 6123:1988 é feita. A metanálise utilizou dois modelos de efeitos, o de efeitos fixos sendo o método da máxima verossimilhança (MLE) e o de DerSimonian & Laird/Método dos momentos (MOM) para o modelo de efeitos aleatórios, no qual os resultados foram os mesmos para ambos. O critério final proposto tem limites inferiores e próximos à norma ISO 10137(2007) e similar à curva H-70 do critério da AIJ-GEH. Com relação à norma NBR 6123:1988, os limites de percepção de aceleração são maiores a uma frequência de aproximadamente 0,3 Hz e inferiores a partir disso.