Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Fochesatto, Elizandro |
Orientador(a): |
Bergamaschi, Homero |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197285
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Resumo: |
Apesar da canola estar sendo estudada há várias décadas, no Brasil, pouco se sabe sobre a resposta das plantas às condições do ambiente que influenciam o seu rendimento de grãos. Este estudo teve por objetivo avaliar o acúmulo de matéria seca em síliquas, bem como a taxa de crescimento de grãos, em diferentes posições na planta, em função da disponibilidade de nitrogênio (N) e de condições ambientais promovidas por diferentes datas de semeadura. Por isso, foram realizados dois experimentos de campo, sendo um deles com diferentes doses de N (10, 20, 40, 80, 160 kg ha-1 ) aplicado em cobertura e outro com diferentes datas de semeadura (23/04/2014, 29/05/2014 e 16/07/2014). Os experimentos foram conduzidos em Coxilha, RS, na safra de 2014. As seguintes variáveis foram avaliadas: índice de área de estruturas reprodutivas e interceptação da radiação fotossinteticamente ativa (RFA) por essas estruturas, no experimento com doses de N e, em ambos os experimentos, o total de matéria fresca e seca da síliquas, a matéria seca de síliquas sem grãos, a matéria seca de grãos por síliqua e a taxa de crescimento de grãos. As avaliações foram feitas na haste principal e no primeiro ramo primário, em diferentes estratos (inferior, médio e superior) da haste principal e do primeiro ramo primário. A intercepção de RFA pelas estruturas reprodutivas variou de 45 a 70%, sendo que a mais elevada ocorreu na dose de 160 kg ha-1 de N. O coeficiente de extinção para RFA das estruturas reprodutivas foi de 0,44 para doses não limitantes de N. A massa de matéria fresca de síliquas variou ao longo do ciclo, de 500 a 600 mg entre doses de N e de 200 a 600 mg entre as datas de semeadura. O maior acúmulo de matéria seca total de síliquas ocorreu na haste principal e no terço inferior da inflorescência, variando de 56 a 94 mg, independentemente do nível de N e da data de semeadura. A matéria seca de siliquas sem grãos seguiu a mesma tendência da matéria seca total de síliquas. A matéria seca de grãos por síliqua, no final do enchimento dos grãos, foi maior nas doses de 10 e 20 kg ha-1 de N (41,75 e 45,66 mg) do que nas demais doses de N. Entre as datas de semeadura, o maior acúmulo de matéria seca de grãos por síliqua ocorreu na haste principal e nas segunda e terceira datas de semeadura. Entre estratos, o terço médio teve o maior acúmulo de matéria seca de grãos por síliqua, no final do enchimento do grãos. Na primeira data de semeadura, a matéria seca de grãos foi reduzida pela ocorrência de geadas. Independentemente dos níveis de manejo, o maior acúmulo matéria seca de grãos ocorreu na haste principal e no terço inferior, em comparação com outras posições da inflorescência. |