Alteração nos dígitos bovinos relacionadas à dieta e a à própria anatomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Passos, Lorena Teixeira
Orientador(a): Fischer, Vivian
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197721
Resumo: Problemas de locomoção em bovinos estão entre as principais causas de desconforto por afetar diretamente o bem-estar animal, são comumente relacionados a perda de produtividade, acarretando em prejuízos. É uma das principais causas de descarte em bovinos leiteiros, destaca-se que doenças de origem não infeciosa possuem maior impacto no descarte de animais, em virtude das alterações na conformação dos dígitos, que são em sua maioria irreversíveis. Diante deste contexto, está tese de doutorado visou o estudo dos fatores envolvidos nas enfermidades não infeciosas, especificamente o fator nutrição e as características anatômicas. O fator nutrição, foi abordado no primeiro estudo, no qual buscou-se entender a relação causal entre acidose ruminal e ocorrência de laminite por meio de uma revisão sistemática em quatro bases de dados e o banco de teses Capes. Neste primeiro estudo encontramos resultados que demonstraram parcialmente a relação entre acidose e laminite aguda, porem o mecanismo de desenvolvimento continua a ser indefinido. O segundo estudo visou descrever as características da conformação do digito externo com as estruturas internas consideradas importantes para a saúde do digito. Foram realizadas mensurações das características externas e internas em 296 dígitos oriundos de vacas Jerseys que vieram a óbito em fazendas leiteiras no período de janeiro a junho de 2018. A avaliação pos mortem dos dígitos revelou que o comprimento da parede dorsal foi a principal característica externa associada a expessura de sola, foram encontradas alta frequência (44%) de patas com expessura de sola inadequadas (<7 mm) em vacas primíparas. Unhas com inadequada expessura de sola e rotação de terceira de falange representaram 22% dos resultados.