Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Hamesath, Tatiana Prade |
Orientador(a): |
Sperb, Tania Mara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/55065
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Resumo: |
O distúrbio da diferenciação sexual que resulta em ambiguidade genital na criança, denominado atualmente de Anomalias da Diferenciação Sexual (ADS), tem se constituído como um problema e um desafio aos profissionais que tratam desses casos. Apesar de existir um número considerável de estudos sobre o tema, ainda não há um consenso sobre sua extensão, manejo e repercussões para os pacientes e seus pais. Este estudo buscou investigar as representações de mães e pais, de crianças com ADS, sobre a identidade de gênero de seus filhos. Foram entrevistados 3 mães e 3 pais de filhos nascidos com ADS, de diferentes idades. A entrevista narrativa e a análise de conteúdo foram utilizadas, respectivamente, como forma de coleta e análise dos dados. Os resultados mostraram que, tanto mães quanto pais, atribuem fundamental importância à anatomia da genitália como critério para definição da identidade sexual da criança, base sobre a qual se constitui, ao longo de seu desenvolvimento, a identidade de gênero da mesma. O estudo também possibilitou o levantamento e discussão de outros aspectos considerados importantes na opinião das mães e dos pais entrevistados como, por exemplo, o impacto emocional do diagnóstico quando do nascimento da criança, a investigação etiológica, o tratamento da ADS, o manejo médico e questões acerca do futuro dos filhos com ADS, que foram discutidos na pesquisa. |