Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Fujii, Cinthia Dalasta Caetano |
Orientador(a): |
Oliveira, Dora Lúcia Leidens Corrêa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/18664
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Resumo: |
A Insuficiência Renal Crônica (IRC) está entre as doenças e agravos não transmissíveis com significativa prevalência na população brasileira. Estima-se que, no Brasil, mais de 70.000 pessoas já dependem de Terapia Renal Substitutiva (TRS), sendo que 90,7% dos indivíduos em tratamento fazem hemodiálise (SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2006). De modo geral, é de forma abrupta que as pessoas se vêem diagnosticadas com IRC, precisando de terapia renal substitutiva. Isso faz com essas tenham que reorganizar suas vidas em vários aspectos. O serviço de hemodiálise é o serviço de saúde que atende regularmente as pessoas que necessitam de tratamento hemodialítico. Nesse contexto de assistência, a máquina de hemodiálise é a intermediadora no processo de cuidado, garantindo a manutenção da vida. Um dos pressupostos desse estudo é de que os serviços de hemodiálise devem extrapolar o investimento na sobrevida, promovendo o resgate da qualidade de vida dos usuários. Entendendo que o cuidado aos usuários de uma unidade de hemodiálise deva seguir uma perspectiva de atenção ampliada que contemple suas necessidades de saúde, desenvolveu-se o projeto de pesquisa acerca das possibilidades de integralidade nesse serviço de saúde sob a ótica da equipe de saúde e dos usuários. A pesquisa consistiu de um estudo exploratório-descritivo, com uma abordagem qualitativa. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada com 24 sujeitos, sendo dezesseis participantes da equipe de saúde e oito usuários da unidade de hemodiálise em estudo. A análise dos dados foi realizada por análise de conteúdo temática e originou as categorias: percepções de necessidades de saúde que guiam o cuidado em hemodiálise; aproximações e distanciamentos da integralidade no cuidado em hemodiálise. O estudo concluiu que as percepções de necessidades de saúde encontram-se inicialmente centradas no tratamento da doença, mas há no contexto estudado indivíduos sensibilizados para uma ampliação da visão diante do usuário do serviço de hemodiálise pesquisado. Pode-se inferir que a boa estrutura da instituição de saúde em que está inserido o serviço de hemodiálise e o trabalho em equipe foram os principais elementos citados pelos sujeitos da pesquisa como facilitadores da integralidade, já a demora no acesso a exames diagnósticos e a leitos em hospitais, a falta de resolutividade das consultas com especialidades médicas e da rede de serviços e o reduzido número de profissionais nas equipes de apoio foram apontados como elementos dificultadores da integralidade. |