Efeito dos programas de ginástica e de hidroginástica nas algias vertebrais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Krieger, Carla Mariza de Lima
Orientador(a): Souza, Jorge Luiz de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/149047
Resumo: Hoje em dia há preocupação dos estudiosos da área das Ciências da Saúde em combater problemas degenerativos da coluna vertebral, os quais são responsáveis pela maioria das algias vertebrais. Elas são provenientes de movimentos executados incorretamente, de impactos sofridos sobre as articulações e de desequilíbrios musculares; podem ser melhoradas e até prevenidas pela prática de exercícios físicos, citando-se, entre outros, a ginástica e a hidroginástica. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito dos programas de ginástica e de hidroginástica nas algias vertebrais em sete regiões corporais (cervical, dorsal, lombar e dor irradiada nos ombros, braços, glúteos e pernas) associadas a dores musculares, de funcionários de um hospital. A amostra foi constituída por 40 sujeitos portadores de algias vertebrais crônicas, sendo de 41,7 anos a média das idades. Um grupo experimental (n=8) foi submetido a um programa de ginástica e outro grupo, também experimental (n=12), a um programa de hidroginástica. Esses programas incluíam exercícios aeróbicos, de resistência muscular, de alongamento e de relaxamento, desenvolvidos por um período de doze semanas de tratamento, com duas sessões semanais, de 45 minutos cada. O grupo controle (n=20) não recebeu tratamento. O efeito dos programas foi analisado, usando-se um questionário para avaliar a intensidade e a freqüência das algias vertebrais, dois para avaliar apenas a intensidade e o último questionário foi utilizado para avaliar o grau de desconforto da dor sobre as Atividades de Vida Diária. Os resultados obtidos mostraram que houve uma diferença estatisticamente significativa na intensidade e na freqüência das algias vertebrais, respectivamente nas regiões cervical (p= 0,04), ombros (p=0,01) e ombros e braços (p=0,03), bem como nas regiões de ombros (p=0,03), ombros e braços (p=0,00) e dorsal (0,04) entre o grupo da hidroginástica (p=0,00). Conclui-se que não houve diferença estatisticamente significativa na intensidade, na freqüência e no grau de interferência das algias vertebrais sobre as Atividades de Vida Diária entre adultos praticantes do programa de ginástica e do de hidroginástica, e sugere que os dois programas são apropriados para o combate às algias vertebrais.