Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Mariante, Maria Alvina Pereira |
Orientador(a): |
Marzola, Norma Regina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/15344
|
Resumo: |
Esta tese trata das práticas discursivas do ensino da Língua Portuguesa e, inspirada na perspectiva foucaultiana, visa a estabelecer as condições históricas que possibilitaram a emergência da Gramática como normatividade e da Lingüística como regime de verdade. Esses discursos, ao produzirem determinados efeitos, funcionam como um dispositivo de controle e regulação que fabricam e que subjetivam. Ao privilegiar alguns pontos, não pretendi fazer uma história exaustiva dos fatos, ao modo da tradição historiográfica, mas tornar visível que os significados da normatividade lingüística, da Antiguidade grega aos nossos dias. Não se trata, portanto, da história do desenvolvimento e aperfeiçoamento da gramática, a cada nova época, pelo acréscimo de novos conhecimentos sobre a língua. Ao contrário, cada novo conhecimento, produzido historicamente, em conjunturas políticas, sociais e econômicas específicas, altera a ordem anterior, imprimindo-lhe determinadas inflexões, impondo modelos, leis e novas formas de existência da língua. A partir desse entendimento, procuro estabelecer os efeitos produzidos pelo discurso oficial nos cursos de formação de professores de Língua Portuguesa e no ensino da língua. |