Expressão de neurotrofinas e seus receptores em amostras de osteossarcoma primários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Antunes, Bruno Pereira
Orientador(a): Galia, Carlos Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/250136
Resumo: Objetivo: Determinar a expressão imuno-histoquímica de neurotrofinas e seus receptores tirosino-quinases (Trk) em pacientes com osteossarcoma (OS) e sua relação com desfechos clínicos. Métodos: Biópsias de tumores primários de pacientes com OS tratados em uma única instituição consecutivamente entre 2002 e 2015 foram analisadas através da técnica de imuno-histoquímica para expressão de receptores Trk A e B (TrkA e TrkB), fator de crescimento neural (NGF) e fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). De forma independente, dois patologistas classificaram os marcadores de imuno-histoquímica como negativos (ausência de expressão ou reação de instensidade fraca) ou positivos (reação de instensidade moderada ou forte com expressão focal ou difusa). Resultados: Foram analisados dados de 19 pacientes (10 do sexo feminino e 9 do masculino) com mediana de idade de 12 anos (5-17,3 anos). Dos tumores, 83,3% estavam localizados em membros inferiores, e 63,2% dos pacientes eram metastáticos ao diagnóstico. A sobrevida global em 5 anos foi de 55,3%. BDNF foi positivo em 16 pacientes (84%), e NGF em 14 pacientes (73%). TrkA e TrkB apresentaram coloração positiva em 4 (21%) e 8 (42%) dos pacientes, respectivamente. A análise de sobrevida não demonstrou diferença significativa entre receptores Trk e neurotrofinas. Conclusões: Amostras de OS primário expressam neurotrofinas e receptores Trk através de imuno-histoquímica. Estudos futuros podem auxiliar na identificação do papel das mesmas na patogênese do OS e determinar se há possível correlação prognóstica.